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Mundo O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que encontro com o ditador Kim Jong-Un pode acontecer em junho

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O ditador norte-coreano Kim Jong-Un (E) e Donald Trump. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na sexta-feira (25) à noite pelo Twitter que seu encontro com o ditador norte-coreano Kim Jong-un deve acontecer mesmo no próximo dia 12 em Cingapura.

“Nós estamos tendo conversas muito produtivas com a Coreia do Norte para restabelecer a cúpula, que, se acontecer de fato, provavelmente será em Cingapura na mesma data, dia 12 de junho, e, se necessário, será estendida para além dessa data”, afirmou Trump, pela rede social.

Na sexta-feira, o presidente havia publicado uma carta também pelo Twitter anunciando que estava cancelando a cúpula por causa da “raiva tremenda e hostilidade aberta” da Coreia do Norte. Trump se referia às declarações do vice-ministro de Relações Exteriores norte-coreano, Choe Son-Hui, que dizia que os comentários do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, eram “ignorantes e estúpidos”.

Era uma referência às declarações de Pence de que o processo de desnuclearização da Coreia do Norte poderia seguir o modelo da Líbia. Pouco depois, em evento na Casa Branca, Trump sinalizou a mudança de discurso. Naquele momento, já avisou que é possível que a reunião com o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, ocorresse no próximo 12 de junho “ou em uma data posterior”.

O assessor de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, já havia dito que a Líbia poderia ser usada como modelo para o processo norte-coreano, o que gerou descontentamento da parte da Coreia do Norte, já que, poucos anos depois do desarmamento nuclear da Líbia, em 2003, o líder do país Muammar Kadafi foi assassinado.

Ofensas

Na quarta-feira (23), a Coreia do Norte disse que depende dos Estados Unidos decidir se “querem nos encontrar na mesa de negociação ou no confronto nuclear”. A vice-chanceler da Coreia do Norte, Cheo Son Hui, lançou uma série de críticas ao governo de Trump nesta quinta-feira, chamando o vice-presidente americano, Mike Pence, de “político burro” por comentários feitos à Fox News na segunda-feira (21), quando ele declarou que a Coreia do Norte pode acabar como a Líbia, que abriu mão de seu arsenal nuclear e teve seu ditador, Muamar Kadafi, deposto e morto após a Primavera Árabe em 2011.

Mais cedo, Trump havia dito em entrevista que os Estados Unidos podem aceitar uma descnuclearização da Coreia do Norte em fases, contanto que o desmantelamento do arsenal nuclear do país avance rapidamente. Os comentários de Trump foram gravados na quarta-feira.

“Vamos ver. Gostaria que fosse feito imediatamente”, disse o republicano ao programa “Fox & Friends”. “Mas sabe, fisicamente, uma aplicação gradual pode ser um pouco necessária. Teremos de fazer uma rápida aplicação gradual, mas gostaria de ver sendo feito de uma vez só.”

Durante a entrevista, Trump foi vago sobre a realização do encontro com Kim, mas chegou a dizer que há boa chance de acontecer, ressaltando que seria importante para a Coreia do Norte e para o mundo. “Veremos o que acontece”, disse. “No momento, consideramos [a cúpula], estamos falando sobre isso. Eles estão falando conosco. Temos algumas condições. Veremos o que acontece.”

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