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Brasil O presidente Michel Temer diz não ter medo da delação do doleiro Lúcio Funaro

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Temer disse que "há alguns procuradores-gerais que entram numa disputa para ver quem ganha". (Foto: Reprodução)

O presidente Michel Temer disse, em entrevista ao SBT Brasil, que seu advogado vai cuidar de uma eventual segunda denúncia que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, possa apresentar. Disse ainda que não conhece o corretor Lucio Funaro e, por isso, não teme sua delação.

Apesar de dizer que a PGR e o Ministério Publico têm todo seu apoio e apreço, Temer disse que “há alguns procuradores-gerais que entram numa disputa para ver quem ganha”. “Qual foi primeira ideia? Vamos fatiar a denúncia. Para que fatiar a denuncia, se inquérito é um só, e os fatos estão ali, elencados? Foi para dizer, se ele ganhar a primeira, eu venho com a segunda. Se ele ganhar a segunda, eu venho com a terceira”, disse. “Não é tipicamente uma função digamos para estatura de um chefe do MP”, completou.

Ao ser questionado se teme as revelações que Lucio Funaro pode fazer em sua delação, Temer disse que sua preocupação “é zero”. “Temor nenhum. Nem o conheço. Se eu conheço, conheço de pessoas que vem perto, cumprimentar, mas não tenho nenhuma relação”, destacou. O corretor Funaro, preso na Operação Lava Jato, é apontado como operador de propinas do PMDB.

No fim da entrevista, Temer foi questionado sobre rumores de que poderia concorrer ao cargo de deputado para manter o foro privilegiado e rechaçou a possibilidade. “Prerrogativa de foro não me preocupa e não deve me preocupar a ninguém”, disse. “Não tenho nenhuma intenção de me candidatar a nada”, disse.

Comitiva esvaziada para China

Com dificuldades para aprovar medidas no Congresso Nacional, o presidente Michel Temer levará para a viagem à China, na semana que vem, uma comitiva ministerial esvaziada.

O ministro Henrique Meirelles (Fazenda), principal fiador da política econômica, e o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral), responsável pelo pacote de concessões e privatizações, não vão.

Na quinta-feira (24), o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), que até então estava confirmado na viagem, também decidiu permanecer em Brasília.

O peemedebista pediu que os três fiquem no país para negociar a aprovação de medidas travadas no Congresso Nacional, como o novo Refis, programa de refinanciamento de débitos, e a TLP, nova taxa de juros do BNDES.

As duas iniciativas enfrentam resistências na própria base governista, que tem pressionado o Palácio do Planalto a recuar.

Além da questão econômica, há o temor na equipe presidencial de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente nova denúncia contra o peemedebista durante a viagem dele, o que justifica a permanência do núcleo político para defendê-lo.

Deverão viajar à China os ministros Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores), Maurício Quintella (Transportes), Blairo Maggi (Agricultura), Bezerra Filho (Minas e Energia), Dyogo Oliveira (Planejamento) e Marcos Pereira (Indústria e Comércio).

Como tem sido praxe em seu mandato, o peemedebista levará ainda uma comitiva parlamentar, que deve ser formada nesta viagem pelos deputados federais Rogério Rosso (PSD-DF), Mauro Pereira (PMDB-RS), Beto Mansur (PRB-SP) e Fábio Ramalho (PMDB-MG).

Na China, o presidente pretende vender aos empresários orientais o novo pacote de concessões, anunciado no início da semana, que envolve a Casa da Moeda, a Eletrobras e aeroportos nacionais, entre eles Congonhas.

Há a expectativa ainda de ser fechado um acordo de cooperação entre a China Nuclear e a Eletronuclear para o projeto de Angra 3.

O presidente ficará sete dias na China, onde fará visita oficial ao presidente Xi Jinping e participará do encontro do Brics (grupo composto por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul).

Em vídeo, divulgado nesta sexta-feira (25) nas redes sociais, o peemedebista disse que, com as medidas aprovadas nesta semana, o país ficou “mais leve, lógico e eficiente”.

Para ele, o novo pacote de privatizações fará com que o poder público funcione melhor para a população.

“O Estado vai receber bilhões de reais para investir naquilo que realmente importa: saúde, segurança, infraestrutura e educação”, disse. (AE/Folhapress)

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