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Brasil O PSL deixa a base do governo de Wilson Witzel, no Rio de Janeiro, após um pedido de Flávio Bolsonaro

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Policiais e promotores não explicaram o motivo da inclusão do nome do governador no inquérito, que corre sob sigilo. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

A bancada do PSL na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) atendeu a um pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que é presidente estadual do partido, e deixou a base do governo Wilson Witzel (PSC) na Assembleia. Em nota, a bancada disse que discorda de posicionamentos políticos do governador Witzel. “Os 12 deputados do partido reiteram o compromisso com o Estado do Rio de Janeiro”, diz o comunicado.

Na semana passada, Witzel criticou a forma como o presidente Jair Bolsonaro lida com o Congresso. Questionado diretamente sobre a possível falta de liderança do Executivo, o ex-juiz, que se elegeu com o apoio da família Bolsonaro, afirmou que “o governo precisa ter uma articulação melhor”.

Antes, Witzel já havia acenado que pretendia concorrer à Presidência da República em 2022 e acabou ganhando um “gelo” dos deputados do PSL do Rio. O governador do Rio também chegou a dizer que “Bolsonaro anima as redes, e o Brasil não sai do lugar” e fez reparos aos ataques a Felipe Santa Cruz, presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Em julho, Bolsonaro afirmou que poderia explicar a Santa Cruz como o pai dele desapareceu durante a ditadura militar (1964-1985).

Marielle Franco

Wilson Witzel sancionou a Lei Marielle que institui a data em que a vereadora foi assassinada, 14 de março, como o Dia Estadual das Defensoras e dos Defensores de Direitos Humanos.

A lei foi proposta pela deputada Renata Souza (PSOL) e contou com aprovação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Para a deputada, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, o objetivo da lei é “dar visibilidade à luta por direitos humanos e, consequentemente, proteção às pessoas que se dedicam a essa causa fundamental para a sociedade”.

“Fico feliz em saber que o governador compreendeu a importância da data. Defensores de direitos humanos devem ser vistos como aliados de qualquer governo, aliados de toda a população, não como inimigos”, comemorou Renata Souza após a decisão de Witzel.

Marielle e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, Centro do Rio. Eles estavam dentro de um carro quando o crime aconteceu. A vereadora voltava de um evento chamado “Jovens Negras Movendo as Estruturas”, na Lapa, também na região central, quando um carro emparelhou com o veículo em que ela estava e efetuou disparos.

 

 

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https://www.osul.com.br/o-psl-deixa-o-governo-witzel-apos-o-pedido-de-flavio-bolsonaro/ O PSL deixa a base do governo de Wilson Witzel, no Rio de Janeiro, após um pedido de Flávio Bolsonaro 2019-09-16
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