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Brasil Os Correios reverteram o prejuízo do ano anterior e tiveram um lucro de 667 milhões de reais em 2017

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O bom desempenho, segundo a companhia, mostra "superação da grave crise apresentada nos últimos anos". (Foto: Divulgação)

Os Correios tiveram resultado positivo de R$ 667 milhões em 2017, revertendo prejuízo de R$ 1,48 bilhão em 2016, em um desempenho que segundo a companhia mostra “superação da grave crise apresentada nos últimos anos”.

Em 2015, os Correios tiveram prejuízo de R$ 2,12 bilhões, informou a companhia em comunicado à imprensa. Segundo a estatal, a reversão do prejuízo de 2017 ocorreu com “revisão de contratos, racionalização de custos com pessoal e revisão de custeio de plano de saúde, além de otimização da rede de atendimento.”

Na última segunda-feira (7), os Correios anunciaram que estudam a próxima rodada de enxugamento na sua rede de atendimento, num momento em que as reclamações de usuários disparam. Foram mais de 33 mil queixas registradas entre janeiro e abril deste ano, ante 12,3 mil em igual período do ano passado, segundo levantamento do Reclame Aqui, site que reúne reclamações de consumidores de todo o País. O pico (10,2 mil reclamações) aconteceu em março, quando parte dos funcionários entrou em greve.

Clientes frequentes afirmam que a piora ficou mais evidente desde que a estatal anunciou o fechamento de 250 agências no primeiro semestre do ano passado.

PDVs

Com prejuízos bilionários em 2015 e 2016, a diretoria dos Correios abriu uma série de PDVs (programas de desligamento voluntários) no ano passado, cortando cerca de 10 mil funcionários.

As turbulências de 2016 foram provocadas, em grande parte, pelas perdas de seu plano de saúde, o Postal Saúde, que teve perdas R$ 1,8 bilhão. Mas o aperto foi generalizado, forçando a empresa a reduzir até questões menores como patrocínios esportivos.

A empresa também passa por outros desafios estruturais, como o serviço de entregas de encomendas Sedex, que passou a sofrer com o aumento da concorrência de empresas especializadas em entrega, além da transformação no modelo de negócios de alguns de seus potenciais clientes varejistas que têm elevado os investimentos em logística própria.

O segmento de comércio eletrônico é um dos mais sensíveis à deterioração dos serviços da estatal, segundo Maurício Salvador, presidente da Abcomm (associação de lojas virtuais).  O prazo de entrega de encomendas do comércio eletrônico no País cresceu cerca de 50%, segundo levantamento da entidade, que neste ano entrou na Justiça contra os Correios.

O presidente da Abcomm afirma que a situação piorou desde janeiro, com casos de empresas que entregavam em quatro dias, passando a fazer em seis dias. “Imagine o impacto disso em um mercado com tanto potencial como o nosso, que espera crescer mais 15% neste ano e movimentar R$ 68,8 bilhões. Se o consumidor tiver seguidas experiências ruins, ele pode deixar de comprar”, afirma.

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