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Mundo Os Estados Unidos vão abrir sua embaixada em Jerusalém em maio

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Donald Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel. (Foto: Reprodução)

Os Estados Unidos abrirão sua embaixada em Jerusalém em maio, anunciou o Departamento de Estado nesta sexta-feira (23), coincidindo com o aniversário de 70 anos de Israel.

“Estamos empolgados em dar esse passo histórico e aguardamos ansiosamente a abertura para maio”, disse a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Heather Nauert.

A embaixada funcionará inicialmente em prédios que hospedam a operação consular dos EUA em Jerusalém e depois mudará para um anexo separado até o final de 2019, diz o comunicado do Departamento de Estado. O governo norte-americano já começou a procurar um lugar permanente para sua embaixada na cidade, acrescenta a nota.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reagiu dizendo que a abertura da embaixada americana em Jerusalém será “um grande dia para o povo de Israel”.

Já os palestinos reagiram com irritação: “Este é um passo inaceitável. Qualquer movimento unilateral não dará legitimidade a ninguém e será um obstáculo para qualquer esforço para criar a paz na região”, disse Nabil Abu Rdainah, porta-voz do presidente palestino, Mahmoud Abbas, que está nos Estados Unidos até este sábado (24).

Em dezembro, Donald Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel e anunciou que seu governo iria transferir a embaixada americana em Tel Aviv para lá. O anúncio causou polêmica no cenário internacional.

No conflito entre Israel e palestinos, o status diplomático de Jerusalém, cidade que abriga locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos, é uma das questões mais polêmicas e ponto crucial nas negociações de paz. Israel considera Jerusalém sua capital eterna e indivisível. Mas os palestinos reivindicam parte da cidade (Jerusalém Oriental) como capital de seu futuro Estado.

A decisão dos EUA desencadeou uma onda de protestos e violência na região e foi condenada na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

Atualmente, a maioria dos países mantém suas embaixadas em Tel Aviv, justamente pela falta de consenso na comunidade internacional sobre o status de Jerusalém.

Proposta de paz

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, afirmou na quinta-feira (22) que uma proposta de paz muito aguardada entre israelenses e palestinos está quase concluída.

“Acredito que estão terminando”, disse Haley ao ser questionada sobre os termos de uma proposta de paz no Oriente Médio, durante um evento no Instituto de Política da Universidade de Chicago.

A notícia foi revelada um dia depois de uma reunião dos dois principais emissários para o Oriente Médio do presidente Donald Trump, seu genro Jared Kushner, e o conselheiro Jason Greenblatt, com os embaixadores do Conselho de Segurança da ONU, quando pediram apoio ao próximo plano de paz.

“O plano não será amado por nenhuma parte. E não será odiado por nenhuma das duas partes. Mas é uma base para começar a conversar”, disse Haley.

As declarações foram feitas após perguntas do diretor do instituto acadêmico, David Axelrod, que foi assessor do ex-presidente Barack Obama, sobre a polêmica decisão do governo dos Estados Unidos de declarar Jerusalém capital de Israel.

“O Congresso teria aprovado a nomeação de Jerusalém como capital de Israel e a transferência de nossa embaixada”, disse Haley.

A representante norte-americana na ONU afirmou que vários presidentes trabalharam com um “doutrina de medo de que o céu desabaria” em caso de tal declaração.

O líder palestino Mahmud Abbas pediu na quarta-feira a organização nos próximos meses de uma conferência internacional para iniciar um amplo processo de paz, na qual os Estados Unidos não teriam o papel de mediador central.

 

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