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Brasil Pai é condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por mandar matar a filha

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Renata Archilla diz que foi vítima de uma tentativa de execução encomendada pelo pai e pelo avô. (Foto: Reprodução)

O empresário Rogerio Grembecky Archilla foi condenado a uma pena de 10 anos, 10 meses e 20 dias de prisão por mandar matar a filha Renata Archilla em 2001 em um caso que ficou conhecido como ‘crime do papai noel’. Renata sobreviveu a um atentado em que levou três tiros.

“Para mim a Justiça foi feita. Estou tão cansada e tão emocionada. Se concluiu uma etapa que eu sempre falei que só queria Justiça. Agora vou virar a página da minha vida e viver muito feliz com meus filhos e a família que eu construí”, disse Renata ao portal de notícias G1.

O julgamento começou na quarta-feira (1º) e terminou na tarde desta quinta-feira (2) no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. Ele vai poder recorrer em liberdade. Os jurados consideraram as qualificadoras como crime torpe e sem possibilidade de defesa. Renato Archilla teria mandado matar a própria filha para que ela, fruto de um relacionamento não reconhecido, não recebesse a herança.

Na sentença, a juíza destacou que o crime ocorreu há 16 anos, o réu é primário, de bons antecedentes, tem residência fixa e não se furtou em nenhum momento à aplicação da lei, por isso permitiu que ele recorresse em liberdade. A defesa de Archilla disse que vai recorrer da decisão.

Renata disse que a sentença “tirou um peso” das suas costas. “O que vai ficar marcado é que o mandante do crime foi condenado. O resto [o pai poder responder em liberdade] são coisas da Justiça. Tem meu lado humano e triste. É difícil saber que seu pai e sua mãe namoraram dois anos, decidiram ter um filho e com 22 anos meu pai me manda me matar.”

Archilla foi acusado junto com o pai dele, Nicolau Archilla Galan, de contratar o então policial militar José Benedito da Silva, que fez vários disparos contra Renata Archilla em um semáforo no bairro do Morumbi. O policial vestia uma roupa de Papai Noel. Silva já condenado a 13 anos de prisão.

O pai e o avô de Renata chegaram a ser presos em 2008, mas cumpriam prisão domiciliar. Nicolau morreu ano passado.

Sete testemunhas foram ouvidas, entre elas Renata Archilla. Ela disse que o pai e a mãe dela namoraram por dois anos e ambos decidiram pela gravidez. Quando Renata nasceu, o pai não reconheceu a paternidade. Foram 12 anos na Justiça para ela poder ter o sobrenome do pai no documento de identidade. Depois houve um novo processo de pensão alimentícia.

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https://www.osul.com.br/pai-e-condenado-a-10-anos-e-10-meses-de-prisao-por-mandar-matar-filha/ Pai é condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por mandar matar a filha 2017-02-02
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