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Por Redação O Sul | 16 de abril de 2019
Pelé recebeu alta na manhã desta segunda-feira (15), em São Paulo, depois de passar 13 dias internado – foram seis dias em um hospital em Paris, na França, e mais sete no Albert Einstein, na capital paulista. O Rei do Futebol passou por um procedimento cirúrgico no último sábado (13) para a retirada de um cálculo renal.
A alta foi concedida pelos médicos Fabio Nasri (geriatra e endocrinologista) e Gustavo Caserta Lemos (urologista). Pelé, que completou 78 anos em outubro do ano passado, foi internado no Hospital Americano, na capital francesa, no dia 3 deste mês, depois de apresentar febre decorrente da infecção urinária. A alta só aconteceu no dia 8. No mesmo dia, Pelé disse, por meio de uma nota, que havia sofrido uma “severa infecção urinária que requisitou assistência médica e cirúrgica emergencialmente”.
Na chegada ao Brasil, o ex-atleta foi encaminhado ao Albert Einstein pouco depois de desembarcar no aeroporto de Guarulhos (SP). Há cinco anos, Pelé passou pelo mesmo procedimento e teve alta em 48 horas. Dez dias depois, entretanto, o Rei voltou a ser internado por causa de uma nova infecção urinária. Naquela ocasião, foram 15 dias no hospital.
A saúde de Pelé tem sido motivo de preocupação nos últimos anos. Além das duas infecções urinárias (2014 e 2019), ele fez operações na coluna (2015) e no quadril (2012 e 2016), o que atrapalha a sua mobilidade.
Honraria
Na semana passada, quando estava hospitalizado, Pelé foi condecorado pela Conmebol com a máxima honraria concedida pela entidade. No Congresso Ordinário no Rio de Janeiro, a entidade anunciou a Ordem de Honra do Futebol Sul-Americano para o ex-jogador.
Ao justificar a distinção ao Rei do Futebol, a Conmebol ressaltou, no seu site oficial, que esse foi “um sinal de reconhecimento do excelente trabalho em seus anos de jogador, sendo um exemplo de vontade e dedicação por representar um modelo genuíno para as gerações futuras, demonstrando que através do esporte, e especialmente do futebol, você pode criar um cidadão”.
O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, disse “crer que não há um gesto mais justo do que este para reconhecer aqueles que fizeram o futebol sul-americano o melhor do mundo”.
“Tendo o Rei do Futebol como parte de nossa grande grandeza, este é um ato de justiça, pois a Conmebol nunca havia reconhecido Pelé como o melhor jogador do mundo. Assim como não reconheceu a muitos outros [por outros feitos], mas temos que começar [a fazer esse tipo de homenagem aos grandes jogadores do continente].