Colunistas Planalto aposta nos 300 de Dilma
Por Redação O Sul | 3 de dezembro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Chegou a hora de mostrar a fatura. Com a abertura do processo de impeachment aprovada, os ministros do Palácio, Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Governo), vão cobrar a fidelidade dos 300 deputados e da maioria dos senadores que conquistaram nos últimos meses para barrar a queda da presidenta Dilma. O número é suficiente para aniquilar o processo. Os ministros distribuíram cargos em estatais nos Estados para os parlamentares e acabam de liberar R$ 4 bilhões em emendas.
Namoro reatado
Eduardo Cunha voltou a se aproximar da oposição. Antes de anunciar o impeachment, ele avisou aos líderes do DEM, PSDB e PPS. Acabou a paquera com o PT.
Pé na porta
Tensão em Brasília. Corre nos bastidores que virá em alguns dias uma nova fase da Lava-Jato contra políticos. Sem prisões. Apenas de busca e apreensão em gabinetes.
Pulando fora
O pau quebrava na sessão do Congresso, impeachment aprovado, e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi visto com roupa esporte embarcando no Aeroporto JK para a COP21.
O passivo da Infraero
No avanço das concessões de aeroportos da Infraero, um número estarrecedor da estatal assusta a Associação dos Empregados. A empresa é alvo de 14.050 ações trabalhistas – 3.050 (praticamente 20%) movidas pelos funcionários de carreira. Do total, 9.450 ações foram ajuizadas após 1º de janeiro de 2012 (2.143 delas por servidores).
Do lado de lá
A Controladoria-Geral da República do Paraguai vai solicitar cooperação do Tribunal de Contas da União do Brasil para investigar suspeita de superfaturamento na construção de 500 kV de linhas de transmissão da usina binacional Itaipu, do lado hermano.
Só reza forte
No domingo à noite ladrões levaram fios de cobre do semáforo em frente à Igrejinha da 307 Sul, ponto turístico famoso projetado por Niemeyer em Brasília. Até ontem à noite o trânsito estava um caos, sem qualquer viatura policial.
Eminências pardas
A resposta da presidenta Dilma para a abertura do processo de impeachment teve as digitais do marqueteiro João Santana, à distância. Lula também ligou para ela.
Caso de polícia
Feudo do PTB e do PMDB, a Conab entrou em apuros. Um gaiato usou um computador da estatal para mudar o perfil de Eduardo Cunha no Wikipedia. Para pior, claro.
Código Comercial
Enquanto aguarda o relatório de Paes Landim, o Código Comercial avança no debate extra-Câmara. E na mira do Judiciário. Foi tema de seminário no Instituto de Direito Público, em Brasília, promovido pelo deputado Laércio Oliveira (SD-SE), com presença dos ministros Gilmar Mendes (STF) e João Otávio de Noronha (STJ).
Oi, voltei!
Doze anos depois, o ex-prefeito Ernani de Paula voltou a Anápolis (GO), segunda maior cidade goiana, e surpreendeu ontem o governador Marconi, em reunião. Anunciou que disputará o cargo. O candidato de Marconi é Frederico Jaime, seu chefe de gabinete.
Tribunal na mídia
O presidente do TCE do Sergipe, conselheiro Carlos Pina, deixa o cargo com um bem equipado departamento de comunicação, com equipe de rádio, TV, revista e edições de livros. Virou referência para tribunais similares no País, e elogiado no TCU.
Terrorismo rural
O deputado Fernando Francischini (SD-PR), protocolou na CPI dos Maus Tratos a Animais o requerimento 121/15, que denuncia invasão da Fazenda Cedro, em Marabá (PA), onde diversas vacas matrizes foram mortas por integrantes do MST.
Ponto Final
“Nunca houve tantos pedidos de impeachment.” Do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ao abrir o processo contra Dilma.
Com Equipe DF, SP e Nordeste
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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