Sábado, 27 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 9 de janeiro de 2017
Baleada pelo irmão durante uma discussão por causa de uma herança de família, a policial civil Glória Fabiane morreu no fim da noite de domingo (8) no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. O atirador, o também policial civil Fernando Rogério de Souza Melo, lotado na 15ª DP (Gávea), se entregou depois uma negociação que contou com a ajuda de outro irmão, também policial civil. Os disparos foram feitos na casa onde os dois moravam, na Rua Maria Eugênia, Zona Sul do Rio.
Fernando Rogério foi autuado por homicídio e depois levado para o Instituto Pinel para tratar de supostos problemas mentais. O motivo do crime teria sido, segundo a polícia, uma disputa pela casa, de dois andares, onde moravam, que é uma herança da avó.
“É só pedir as gravações. O quartel dos bombeiros alegava que era com o Samu. E o Samu dizia que a questão era caso de polícia. Deu tempo de chegar em Botafogo e eu mesmo tratar do caso”, disse o policial, cuja camisa tinha marcas de sangue.
Os tiros assustaram moradores e comerciantes no entorno. Os disparos puderam ser ouvidos nas imediações do bairro. O caso foi registrado na 10ª DP (Botafogo). Mas, após a morte de Glória, a Delegacia de Homicídios (DH) da capital assumiu as investigações do caso.
De acordo com o relato do porteiro de um prédio, o tiroteio durou pelo menos 20 minutos.
“Eu cheguei a ouvir uma rajada”, afirmou uma testemunha, que conta que logo após os primeiros tiros uma mulher desceu e procurou ajuda no Corpo de bombeiros do Humaitá. Segundo um soldado dos bombeiros, a vítima foi socorrida por uma ambulância da corporação. O policiamento foi reforçado no local.