Colunistas Prejuízo com obras inacabadas: R$ 75 bilhões
Por Redação O Sul | 13 de agosto de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Em conversa com o presidente interino Michel Temer, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que comanda uma subcomissão sobre o tema no Senado, fez um relato estarrecedor sobre como a crise da economia e política prejudicou o País: estão paralisadas 20 mil obras com recursos federais. O prejuízo que dá aos cofres públicos, até agora, é de nada menos que R$ 75 bilhões. Oliveira pediu auditorias ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério da Transparência.
Lupa oficial
A subcomissão especial no Senado que fiscaliza obras públicas acompanhará o pente-fino. O governo já reservou R$ 1,8 bilhão para retomar obras orçadas de R$ 10 milhões a R$ 100 milhões.
Pedaladas (dos Jogos)
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, foi dormir cedo. Tratou de pedalar ontem de manhã no Parque Olímpico com José Luiz Vasconcellos, presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo.
Xadrez
Certa de que a jornalista Patrícia Lélis tentou extorquir o chefe de gabinete do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), a polícia de São Paulo pretende pedir a sua prisão caso ela não apareça para depor.
Lobos e “ovelhas”
Um vídeo divulgado pelo site da Coluna contradiz o parlamentar. No sábado passado, ele declarou em seu vídeo-defesa, ao lado da esposa, que não sabia dos passos de Talma Bauer, o chefe de gabinete que se enrolou com a polícia e a jovem que o acusa. Mentira. Feliciano telefonou para Patrícia, pedindo que ela o defendesse.
Em silêncio
A presidente nacional do Movimento de Mulheres do PSC, Denise Assumpção, atuante em entrevistas sobre temas de família, até agora não se manifestou sobre a grave denúncia contra Feliciano, suspeito de agressão e tentativa de estupro.
Alô, infectologistas
Há uma bactéria maligna na água do Ministério da Saúde. Ela infecta a cabeça de ministros e o efeito sai pela boca. Quando era titular da pasta, Marcelo Castro mandou as mulheres pararem de engravidar. O atual, Ricardo Barros, disse que pessoas imaginam doenças e que os homens trabalham mais que as mulheres.
Povo atento (1)
O e-cidadania do Senado – ouvidoria sobre projetos em tramitação – registrou, até agora, 191.532 opiniões sobre o Ato Médico (PLS 360/13).
Povo atento (2)
Já o projeto de lei 280/16, de autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que define os crimes de abuso de autoridade (e que deixou Ministério Público e a Polícia Federal irritados) registra 20.181 opiniões.
Biquinhos
O mal-estar entre Calheiros e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, foi nítido na sessão de abertura da votação do relatório final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Eles sentaram-se a três cadeiras de distância um do outro.
“Sem pressões”
Calheiros e Lewandowski têm falado de forma protocolar após o impasse sobre a data final de julgamento da presidente afastada. O presidente do STF mantém a disposição de iniciar a sessão no dia 29 de agosto e, se antecipar a data, será por decisão própria, “sem pressões do Legislativo, muito menos do Executivo”.
Quase um Barbosa
Faculdades e institutos de Direito têm desembolsado cerca de R$ 40 mil para uma hora de palestra do juiz federal Sérgio Moro. O ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, não sai de casa por menos de R$ 60 mil – líquidos.
Cabidão
Centenas de funcionários da Câmara dos Deputados – comissionados e bem pagos – já não aparecem na Casa. Eles estão em campanha nos Estados onde os seus chefes concorrerão a prefeituras ou apoiarão candidaturas de aliados.
Fantasmas
O que mais chama a atenção é que, mesmo ausentes, há o registro de sua presença no sistema eletrônico e eles ainda recebem horas-extras. Coisas da Câmara.
Energia na pauta
A edição 2016 do Sien (Seminário Internacional de Energia Nuclear), que será realizada entre os dias 20 e 21 do mês que vem, no Rio de Janeiro, prorrogou até a próxima segunda-feira as inscrições com desconto.
Ponto Final
“O PT não vai acabar.” – Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), horas depois de Dilma se tornar ré no processo de impeachment.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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