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Por Redação O Sul | 18 de abril de 2017
Os delatores da Odebrecht contaram detalhes de um sistema de delivery para entregar propina na casa de políticos. A entrega era feita por motoboys, como se fosse um pedido de pizza ou qualquer outro lanche. Mas, em vez dos alimentos, os motoboys levavam um envelope com o dinheiro sujo.
Delatores descreveram os locais de distribuição das propinas. O delivery da corrupção cobria entregas nos gabinetes da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e até nas casas dos políticos.
O senador Edison Lobão (PMDB-MA), um dos citados nas delações sobre esse esquema, disse que nega veementemente o recebimento de qualquer tipo de dinheiro e espera que a palavra do delator não tenha validade, desacompanhada de provas. O senador Fernando Collor (PTC-AL) também negou ter recebido qualquer vantagem indevida não contabilizada na campanha eleitoral de 2010.
O ministro do Tribunal de Contas da União Vital do Rêgo disse que está à disposição das autoridades e que confia que qualquer dúvida sobre a sua conduta será devidamente esclarecida. (AG)