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Por Redação O Sul | 13 de novembro de 2015
O presidente do PSD, Guilherme Campos, protocolou nessa quarta-feira representação que pede a cassação do mandato do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) por um bate-boca entre ele e o deputado João Rodrigues (PSD-SC), ocorrido no dia 28 de outubro, no plenário da Câmara dos Deputados.
A discussão iniciou quando Rodrigues subiu à tribuna para criticar parlamentares que se opõem à revogação do Estatuto do Desarmamento. No discurso, o deputado de Santa Catarina ironizou a trajetória de Jean Wyllys e chegou a chamá-lo de “escória” do País. Jean Wyllys reagiu, chamando o colega de “fascista” e “ladrão”, e citando vídeo pornô que Rodrigues teria assistido durante uma sessão em maio.
Na representação, protocolada na Mesa Diretora, o PSD alegou que o deputado do PSOL quebrou o decoro parlamentar ao denegrir o colega. “Os deputados carregam, pelo próprio cargo, uma responsabilidade institucional que não pode ser pormenorizada e denegrida de forma generalizada. É necessário agora provar quem são os ladrões apontados pelo deputado”, argumentou o presidente do PSD, Guilherme Campos.
Jean Wyllys salientou que a representação contra ele consiste em uma retaliação de deputados aliados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelo fato de o PSOL ter sido o autor do pedido de cassação do mandato do peemedebista na Casa. Cunha é alvo de um processo por quebra de decoro parlamentar sob a acusação de ter mentido à CPI da Petrobras quando declarou que não possui contas bancárias no exterior.
Já com relação a acusação de que teria quebrado o decoro parlamentar, o deputado Wyllys sustentou que não disse nada que não fosse verdade. (AG)