Sábado, 27 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de fevereiro de 2016
A aquisição do Esporte Interativo pela norte-americana Time Warner, em janeiro de 2015, e a valorização do dólar frente ao real, ultrapassando a barreira de 3 reais em março de 2015, prepararam o caminho para iminente rompimento do controle da Rede Globo sobre o futebol brasileiro. O que a Record não conseguiu, com o endosso da Igreja Universal, a gigante de mídia está perto de alcançar, com a confirmação de seu acordo com o Santos, pelos direitos para TV paga a partir de 2019.
Outros clubes estariam encaminhados, aproximando o Esporte Interativo de metade da primeira divisão do futebol. A “guerra” entre os dois grupos de mídia, na expressão usada pelo presidente do São Paulo, Carlos Augusto Barros e Silva, já leva a Globo a negociar concessões com outros clubes, caso do mesmo São Paulo. Mas o beneficiário final – entenda-se guerra, no caso, como o simples funcionamento regular do mercado – tende a ser o consumidor das transmissões, sujeito oculto nas conversas, por enquanto.
A primeira batalha foi pela transmissão da Liga dos Campeões, a partir de setembro, de início só on-line. A Net, maior operadora de TV paga, não incluiu os canais, mas a resistência caiu: a partir do dia 17, Chelsea, Bayern de Munique, Real Madrid e Barcelona estarão lá também, pelas oitavas de final.