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Acontece Representantes do governo esclarecem medidas para enfrentar calamidade no RS

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Os secretários da Casa Civil, Márcio Biochi; da Secretaria de Comunicação, Cléber Benvegnú; da Secretaria de Minas e Energia, Artur Lemos; e o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza (Foto: Divulgação)

Os secretários da Casa Civil, Márcio Biochi; da Secretaria de Minas e Energia, Artur Lemos; e da Secretaria de Comunicação, Cléber Benvegnú; e o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza, estiveram na Rede Pampa de Comunicações para apresentar a defesa das medidas do governo gaúcho no enfrentamento da crise financeira pela qual o Estado está passando.

O Plano de Modernização do Executivo possui mais de 10 projetos aprovados, mas segundo os secretários há necessidade da aprovação de outros. Pela importância da privatização, sustentam que seja retirada a necessidade de plebiscito para a venda das empresas estatais CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), Sulgás (Companhia de Gás do RS) e CRM (Companhia Riograndense de Mineração). Precisamos agora atrair investimentos que possam alavancar a economia”, afirma o secretário de Minas e Energia.

No potencial econômico financeiro apresentado sobre a Sulgás, o governo enxerga perda de arrecadação do ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços), no modelo atual registrando 95 milhões de reais por ano.

Em quadro sobre a demanda de gás natural, o RS aparece em menor posição perante a Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Possui apenas 1,94 de metros cúbicos em volume por dia, enquanto o último soma 13,65 metros cúbicos em demanda.  Mesmo com os aspectos positivos da empresa, Lemos acredita que as dificuldades estruturais sejam mais relevantes para a avaliação.

“A médio e longo prazo a Companhia não terá capacidade de atender a demanda de gás no RS, assim como não foi capaz  de diversificar os fornecedores de gás, limitando-se a quantidade de monopólio do gás Boliviano”, explica. “Além disso, a posição majoritária do Estado não permite decisões em Assembleia Geral que não tenha consenso com a Gaspetro, impedindo políticas de Estado”, acrescenta.

A CRM, atualmente, apresenta queda nos resultados financeiros e depende de apenas um cliente, a CGTEE, que já possui dificuldades financeiras. “O estoque de carvão está prejudicado em razão de dificuldades do cliente de realizar entregas e ainda é necessário efetuar a transferência de mais de 6 milhões de toneladas até o final do contrato”, destaca Lemos. A estrutura de pessoal da empresa é considerada inadequada pelo governo devido aos custos elevados da média salarial de 6.400 reais e haverá necessidade de redução de mais de 44% no pessoal.

Os prejuízos também acercam a CEEE, que soma mais de 300 milhões por ano com a renovação antecipada das concessões pela MP 579 (responsável pela antecipação do fim das atuais concessões de geração, transmissão e distribuição de energia, reduzir encargos e modos de tarifas). “Decisão política que levou a companhia a ter problema de caixa”, conta Artur. A estrutura pessoal também apresenta média salarial elevada, segundo o secretário de Minas e Energia. Em sua atual gestão, a empresa obteve redução com os desligamentos (de 21 mil reais para 14 mil reais a média por funcionário). Além disso, soma um total de passivos em torno de 1,3 bilhões de reais.

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https://www.osul.com.br/representantes-governo-esclarecem-medidas-para-enfrentar-calamidade-no-rs/ Representantes do governo esclarecem medidas para enfrentar calamidade no RS 2017-04-12
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