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Brasil Saiba como amizade entre presidentes da Câmara e do Senado incomoda Bolsonaro

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Além do STF, os presidentes do Senado (D) e da Câmara (E) foram atacados nos discursos. (Foto: Jonas Pereira/Agência Senado)

Poucas vezes na história do Brasil, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado se deram tão bem como Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. E isso incomoda o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Ao se envolver em polêmicas com Rodrigo Maia, Bolsonaro perdeu a chance de aprovar no Congresso Nacional várias ideias que os seus eleitores consideram importantes e fez com que os apoiadores do chefe do Executivo federal lotassem as caixas de entrada dos e-mails dos parlamentares.

Isso desagradou aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, que saboreiam uma vingança discreta e lenta, de acordo com informações da revista Veja.

Os deputados e senadores estão trabalhando para reduzir o poder do presidente da República. Já a reforma da Previdência está cada dia mais parecida com uma reforma acordada pelos deputados e senadores e não a idealizada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Articulação

Na sexta-feira (21), Bolsonaro admitiu que o governo tinha problemas na articulação política, mas fez questão de dizer que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, está fortalecido.

“Não há previsão de mudar mais ninguém, tínhamos problemas na articulação política em parte sim”, disse o presidente em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

Na semana passada, o governo editou uma nova medida provisória na qual transferiu a articulação política da Casa Civil para a Secretaria de Governo. Bolsonaro disse que o general Luiz Eduardo Ramos, que assume a Secretaria de Governo no lugar do general Carlos Alberto Santos Cruz, “é uma pessoa perfeitamente qualificada em ter um melhor relacionamento com o Parlamento brasileiro”.

O presidente afirmou que o general Ramos, que é seu amigo desde 1973, teve uma passagem em assessoria parlamentar por dois anos e vasta experiência em outras áreas.

Bolsonaro disse que há três ministérios no Planalto – Secretaria de Governo, Casa Civil e Secretaria-Geral da Presidência – que são “fusíveis”. “Para evitar queimar o presidente, eles se queimam”, avaliou.

Para o presidente, a função que Onyx Lorenzoni vinha desempenhando é a “mais complicada”. Bolsonaro disse que foi decidido passar a articulação política para a Secretaria de Governo e repassar o PPI (Programa de Parcerias e Investimentos) para a Casa Civil.

“Ele está fortalecido no meu entender, aqui não tem ministro fraco ou forte, todo mundo tem que jogar junto nesse time”, declarou. O presidente afirmou que Onyx continuará o seu trabalho.

Bolsonaro disse que não levará adiante a proposta de criação de um Conselho de Articulação Política, que teria a participação de dirigentes partidários e poderia ajudar na construção de uma base aliada no Congresso Nacional. “Natimorto, não deu certo e vimos que depois do anúncio não ia dar certo e ia apenas burocratizar”, explicou.

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https://www.osul.com.br/saiba-como-a-amizade-entre-os-presidentes-da-camara-dos-deputados-e-do-senado-incomoda-bolsonaro/ Saiba como amizade entre presidentes da Câmara e do Senado incomoda Bolsonaro 2019-06-24
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