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Colunistas Temperatura de deserto

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(Crédito: Marcelo Camargo/ABr)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A temperatura política de Brasília subiu mais um grau com novas denúncias contra o presidente Michel Temer. O peemedebista teria recebido R$ 10 milhões em dinheiro vivo, entregues ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, em 2014.

Segundo advogados ouvidos pela Coluna, as 82 páginas da delação do diretor de Relações Institucionais da empreiteira Odebrecht, Cláudio Melo Filho, vai turbinar o processo que tramita no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que pede a cassação da chapa Dilma-Temer nas eleições presidenciais de 2014. O caso anima a oposição, que já tinha protocolado pedidos de impeachment contra Temer na Câmara.

Uma coisa e outra

Temer disse que o Executivo não interfere em outro Poder e deu como exemplo as eleições para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. A nomeação do ministro de Governo, no entanto, está vinculada à reeleição do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Não é o que parece

Em Pernambuco, Temer admitiu ter recuado na indicação do deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), porque iria “atrapalhar” a eleição de um aliado à presidência da Câmara. Como nada ainda está definido, não será surpresa se o presidente mudar de ideia.

Lista

O ex-presidente Lula vai responder a uma quarta denúncia na Justiça Federal. De acordo com o Ministério Público Federal, ele e o filho Luís Cláudio teriam recebido R$ 13 milhões em propina do lobista Mauro Marcondes. A assessoria do Instituto Lula informou à Coluna, no final da tarde, que os advogados estão tomando “conhecimento” do caso.

Chamado das ruas

O próprio governo tratou de criar uma bandeira de luta para os sindicatos aninhados ideologicamente à esquerda. A reforma da Previdência será o argumento para as manifestações de rua, como fizeram ontem os metalúrgicos de São Paulo. Faltava uma pauta concreta que despertasse a letargia dos próprios sindicalistas.

Casa de ferreiro

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) não conseguiu atingir a meta de reduzir o número de processos neste ano. O presidente da Corte, Ives Gandra Martins Filho, põe a culpa no corte orçamentário, que teria provocado a rescisão contratual com 2,5 mil terceirizados e estagiários.

Intolerância

Aqui no Brasil, como nos Estados Unidos, os crimes de ódio cresceram assustadoramente. Em sua edição de ontem, o The Economist informou que a taxa foi de 35% nos últimos 12 meses.

Tuiteiro

Prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), tem se ocupado nos últimos dias com postagens mais frequentes em seu microblog. Ele tem comentado especialmente sobre saúde, que na opinião dele “vai muito bem” na capital dos paranaenses.

Sem castigo

O secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco, avalia que apenas “um ou outro artigo” do projeto sobre o abuso de autoridade, que tramita no Senado, leva os detentores de mandato legislativo a responderem por crime. Um desses artigos é o 37, que impede a reunião, associação ou agrupamento pacífico de pessoas para fim legítimo.

Tabela periódica

O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) fará uma parceria, nos próximos quatro anos, com o prestigiado Centro Nacional da Pesquisa Científica da França. A colaboração se dará nas áreas de física e fármacos.

Discreto conselheiro

O secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira, ganhou mais pontos com o o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele foi o operador para que o peemedebista não recebesse, na terça-feira, o oficial de justiça com a ordem de afastamento do cargo determinada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Confiança no taco

Enquanto muitos achavam que Calheiros já estava apeado do cargo, na noite anterior o diligente assessor – servidor concursado do Senado – garantia que “o presidente do Senado não vai sair”. Só não caiu, como o chefe de Bandeira ficou por cima da crise.

Tranquilidade na turbulência

Em meio à confusão no Senado por conta dos atritos com o Judiciário, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) disparou um apelo de reflexão: “O ódio não nos leva a um ambiente de paz e diálogo”.

Na conversa

As invasões urbanas deram uma trégua nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Há quem sugira que isso seja o reflexo das portas abertas que desfruta o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulus, no Ministério das Cidades.

Ponto Final 

Do senador Jorge Viana (PT-AC), sobre o episódio desta semana envolvendo Calheiros: “O  que me ocorreu  é de não fazer com eles aquilo  que eles fizeram conosco. Não virar  uma espécie de Michel Temer, um Waldir Maranhão”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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PSB gaúcho contra Temer
https://www.osul.com.br/temperatura-de-deserto/ Temperatura de deserto 2016-12-10
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