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Geral Um em cada quatro brasileiros já foi vítima de criminosos na internet

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Só no primeiro trimestre deste ano, houve 3,2 bilhões de tentativas de ataques no Brasil. (Foto: Freepik)

Na semana passada, a Polícia Civil do Rio de Janeiro desarticulou uma quadrilha que oferecia carros a preços abaixo do mercado em um site de comércio na internet. As vítimas interessadas eram atraídas até Duque de Caxias (RJ), onde eram imobilizadas e extorquidas. Uma foi assassinada. Especialistas alertam que golpes do falso anúncio na internet estão se multiplicando e com poucos cliques provocam grandes prejuízos aos internautas.

As informações são do jornal O Dia.

Somente no primeiro trimestre deste ano 7,9 milhões de pessoas foram atacadas por cibercriminosos, de acordo com Relatório de Segurança Digital no Brasil, do dfndr lab. Isto é, um em cada 4 brasileiros foi potencialmente vítima de cibercriminosos.

“Só neste mês foram 200 mil bloqueios de páginas falsas no Brasil. O que mais tem em comum nas páginas de venda online é o perfil semelhante a grandes lojas de varejo, que anunciam valores bem inferiores ao preço normal do produto. A pessoa achando que é uma promoção verdadeira, clica no link e nessa ação perde seus dados para um hacker”, afirmou Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.

Além de pagar por produto que não será entregue, o consumidor pode ser alvo de outro golpe: o uso do cartão para compras não autorizadas e venda de dados. “Alguns hackers vendem informações do cartão para outros criminosos, assim como os dados pessoais”, explicou Simoni.

Foi o caso do designer A.M., de 31 anos. Após fazer compras em um site fantasma como são chamados os sites falsos por serem tirados do ar pelos autores após os golpes seu cartão de crédito foi usado indevidamente. “Fiz uma compra em um site que não era conhecido. Cheguei a estranhar que pediram dados como nome completo da mãe, mas fiz a compra mesmo assim. Depois, usaram meu cartão para comprar cerca de R$ 4 mil em passagens aéreas”, contou.

Como tinha um seguro de cartão, o valor não foi descontado pelo banco. No entanto, nem todos possuem essa sorte. É o que afirma a Coordenadora de Atendimento do Procon Estadual, Soraia Panella. “É muito comum uma pessoa acionar o Procon citando que não teve o produto entregue por uma loja de renome. Quando vamos investigar, assim como a empresa que é acionada pelo Procon, percebemos que se tratava de um site parecido com o da loja, que usou seu design e seu nome indevidamente em um site falso”, afirmou.

Entre as dicas de segurança, Soraia indica que as pessoas procurem o CNPJ da empresa na própria internet, pois às vezes ele é inexistente ou está no nome de outra empresa. “Além disso, o consumidor deve fazer a busca do produto na página da empresa e não acessar um link”, disse. No caso de páginas não conhecidas a regra é desconfiar. “A página tem que possuir mais de um canal de contato com os clientes, como chat, telefone, e-mail. Também deve possuir um endereço físico que possa ser confirmado”, acrescentou.

No Facebook, comunidades foram criadas somente para denunciar páginas que aplicam golpes. Na “Lojas Virtuais Fraudulentas”, vítimas relatam diferentes tipos de prejuízos na compra on-line. “Paguei R$ 500 em um celular na GigaPlay. Perdi o dinheiro pois o site era falso”, escreveu uma internauta. Outro diz que comprou várias roupas em um site chamado PanTecidos. “Gastei R$ 800 para revender calças jeans”, escreveu um homem. Caso caia em algum golpe de compra falsa, além de registrar o caso na delegacia, o consumidor deve trocar as senhas e bloquear o cartão.

Os golpes de compras em sites falsos são tratados nas delegacias como estelionato. Somente nos cinco primeiros meses deste ano foram 13.423 casos registrados, contra 10.115 do mesmo período de 2017, representando um aumento de 32% nos casos.

Um caso recente de golpe em sites está se tornando comum, de acordo com investigadores, está sendo apurado pela 14ªDP (Leblon), no Rio de Janeiro (RJ). Golpistas pegam imagens de sites imobiliários e oferecem para aluguel de temporada. Atuando como intermediadores dos proprietários, eles oferecem os apartamentos e casas por até metade do preço tabelado no mercado.

Além disso, na descrição do imóvel, a empresa informa ao interessado que “não há condições de visita” pois o mesmo “encontra-se alugado para estrangeiros”. E, então, solicita o pagamento de adiantado de três meses de aluguel como condição de “reservar” a entrega das chaves assim que os atuais ocupantes saírem. O dono do apartamento que serviu de base para a denúncia relata que seu anúncio original foi totalmente desfigurado pelos golpistas, mantendo apenas as imagens da residência. “Eles criaram uma história da carochinha para seduzir o interessado pelo imóvel. Estimaram a metragem do apartamento e divulgaram um endereço falso”, afirma o denunciante, que não quis se identificar por motivos de segurança.

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