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Mundo Uma assessora da Casa Branca foi expulsa de um restaurante por trabalhar com Donald Trump

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A secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse ter sido expulsa de um restaurante quando jantava com sua família na cidade de Lexington. (Foto: Reprodução)

À medida que os ânimos se aquecem em torno da polêmica política de imigração adotada pelo governo Trump, está ficando mais difícil para os altos funcionários do presidente magnata conseguirem fazer uma refeição em paz em qualquer lugar perto da capital americana. A secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse ter sido expulsa de um restaurante quando jantava com sua família na cidade de Lexington, no estado da Virgínia, sexta-feira à noite. Segundo seu relato, a proprietária do restaurante queria que ela fosse embora porque trabalha para Donald Trump.

 “Na noite passada, a dona do Red Hen, em Lexington, me pediu para sair porque eu trabalho para @POTUS (presidente dos EUA) e eu educadamente saí”, disse Sanders na conta oficial da secretaria de imprensa no Twitter.

Sanders confirmou o incidente no Twitter depois que um garçom publicou sobre o episódio nas redes sociais. “As ações dela dizem muito mais sobre ela do que sobre mim”, Sanders twittou. “Eu sempre faço o meu melhor para lidar com as pessoas, incluindo aquelas com as quais discordo, respeitosamente, e continuarei a fazê-lo”, afirmou a secretária.

“Eu só servi Sarah Huckabee Sanders por um total de 2 minutos antes de minha dona chutá-la para fora junto de outros 7 membros de sua família”, escreveu Jaike Foley-Schultz, que afirma ser garçom do local.

Assessores assediados

Dias antes, a secretária de Segurança do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Kirstjen Nielsen, foi criticada por manifestantes em um restaurante mexicano em Washington. Os manifestantes gritaram “Vergonha! Vergonha!” para ela em referência à dura política de imigração na fronteira dos EUA com o México. No episódio, Nielsen decidiu sair do restaurante.

De acordo com o New York Post, Stephen Miller, assessor da Casa Branca e um dos principais arquitetos da política de imigração de Trump, foi chamado de “fascista” no último final de semana em um restaurante.

Intolerância

As pessoas foram rápidas em tomar partido sobre o tratamento recebido por Sanders no Red Hen, restaurante especializado em comida regional. Logo a página do restaurante no site Yelp estava repleta de opiniões sobre a ação de sua dona, com comentários pró e contra.

“Propriedade detestável”, uma pessoa publicou. “Espero que eles saiam do mercado em breve. Discriminação de qualquer tipo está errada. Tão triste.” Outro internauta fez uma comparação entre as ações da proprietária do restaurante e a recente decisão da Suprema Corte de que um padeiro do Colorado não deveria ser forçado a fazer bolos para casamentos entre pessoas do mesmo sexo, que o profissional desaprova por motivos religiosos:

“Se o Partido Republicano pode forçar a barra e fazer com que a Suprema Corte permita uma empresa a discriminar clientes por motivos religiosos, então eles devem ser capazes de fazer o mesmo agora, por razões morais! Dói quando a política retorna para te morder, não é, SHS ?! ”

Mike Huckabee, ex-governador do Arkansas e pai de Sarah, defendeu sua filha dizendo no Twitter que o incidente era de “intolerância” e que os aperitivos de Red Hen eram “pratos pequenos para mentes pequenas”.

Lexington fica cerca de 304 quilômetros a sudoeste da capital do país, no vale rural de Shenandoah. A cidade de cerca de 7 mil habitantes abriga a Universidade de Washington & Lee e o Instituto Militar da Virgínia. Também é um terreno de Trump. Na eleição presidencial de 2016, o republicano recebeu cerca de 61% dos votos em Lexington, quase o dobro dos 31% recebidos pela democrata Hillary Clinton.

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