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Menina perde metade da orelha ao ser atacada por cachorro em Roraima

A família pede ajuda para conseguir a cirurgia de reconstrução de orelha. (Foto: Arquivo Pessoal)

Uma menina, de 12 anos, perdeu metade da orelha ao ser atacada por um cachorro, em Boa Vista, e, agora a família pede ajuda para realizar a cirurgia de reconstrução fora de Roraima. A mãe da criança, Jaqueline Nascimento, de 28 anos, afirma que pretende levar a filha para São Paulo.

O ataque, segundo Jaqueline, ocorreu no dia 19 de julho deste ano, na casa da família. Ela disse que a menina derrubou uma bíblia próximo do local onde o animal estava comendo e ele avançou nela.

Ferida, a menina foi levada para o Hospital da Criança. Lá recebeu o atendimento, mas perdeu parte da orelha. Na unidade, a mãe foi informada que a cirurgia para reconstrução não é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Roraima e foi orientada que em São Paulo há um médico que faz o procedimento, porém, é em uma clínica particular.

“Entrei em contato com a clínica e marquei a consulta dela, que foi R$ 500. Graças a Deus teve uma pessoa que ajudou a gente e a consulta já foi paga. Agora, ela vai fazer uma consulta online com esse médico, por chamada de vídeo. Ele vai avaliar ela e, a partir daí, vamos saber quanto custa a cirurgia”, disse a mãe.

A mãe afirmou não ter recebido nenhum auxílio de programa sociais, incluindo o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) para realizar as consultas, a cirurgia e conseguir estadia fora de Roraima. Jaqueline relatou, ainda, que não foi informada da existência do TFD, tampouco foi orientada sobre como consegui-lo.

“No momento eu ainda não consegui auxílio nenhum do governo, nenhum mesmo. Não recebi nenhuma ajuda desse tipo. Quem tem me auxiliado é a própria população. Tenho colegas que estão me ajudando com as divulgações e as pessoas realmente têm nos ajudado”, relatou a mãe, que iniciou uma campanha na internet para arrecadar fundos e custear o procedimento.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Boa Vista afirmou que a família da menina foi “orientada a dar entrada no processo para tratamento fora do domicílio (TFD), o que não ocorreu até o momento”, segundo afirmou Jaqueline Nascimento, a mãe da criança.

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