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Projeto obriga hospitais de Porto Alegre a colocar pulseiras com sensor eletrônico em recém-nascidos

A proposta estabelece que as pulseiras somente poderão ser retiradas após a alta dos bebês e na presença da mãe . (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)

Está em tramitação na Câmara Municipal de Porto Alegre um projeto de lei que obriga as maternidades e os hospitais públicos e privados da Capital a colocar uma pulseira de identificação com sensor eletrônico sonoro em recém-nascidos imediatamente após o parto.

A proposta estabelece que as pulseiras somente poderão ser retiradas após a alta dos bebês e na presença da mãe ou do responsável. Além disso, as maternidades e hospitais deverão instalar em todas as suas saídas sistemas que, caso ultrapassados, acionem o dispositivo sonoro da pulseira de identificação dos recém-nascidos, bem como adotar identificação rigorosa e controle do fluxo das pessoas que entram e saem de suas dependências.

“No ano de 2014, tivemos o sequestro de uma recém-nascida no Complexo Hospitalar da Santa Casa de Misericórdia. Felizmente, o episódio teve um final feliz, com a bebê de volta aos braços da mãe e a sequestradora presa pela Polícia Civil. Embora tais casos não aconteçam com tamanha frequência, observa-se que cada instituição hospitalar, sejam públicas ou privadas, possuem seus protocolos de segurança, de acordo com as características de seus prédios, o que dificulta a criação de um padrão de segurança obrigatório a ser seguido pelas referidas instituições”, disse o autor da proposta, vereador Hamilton Sossmeier (PTB), presidente da Câmara de Porto Alegre.

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