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900 mil famílias caem de classe social em um ano

Em abril, a Selic foi reduzida de 12,25% ao ano para os atuais 11,25% ao ano -queda que representou uma intensificação em relação ao ritmo de corte das reuniões anteriores, de 0,75 ponto percentual. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Só no último ano, quase 1 milhão de famílias desceram um degrau na escala social. Foi a primeira vez que houve um movimento inverso ao da ascensão socioeconômica que vinha ocorrendo desde 2008. O estudo, da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa, mostra que, de 2015 para 2016, a classe que abrange famílias com renda média de 4,9 mil reais (chamada de B2) perdeu 533,9 mil domicílios. A categoria dos que ganham 2,7 mil reais (C1) encolheu em 456,6 mil famílias.

Ao mesmo tempo, as classes mais pobres ganharam um reforço. Na categoria em que as famílias têm renda média de 1,6 mil reais (C2), o incremento foi de 653,6 mil domicílios. Outras 260 mil famílias passaram a fazer parte das classes D e E, com renda média de apenas 768 reais. Um resultado que chamou a atenção é que a classe A, a mais rica e que conta com reservas financeiras e de patrimônio para se defender da alta da inflação e do desemprego, cresceu em 109,5 mil famílias no período. (AE)

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