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A Anvisa diz que a divulgação da eficácia da Sputnik é uma boa notícia, mas lista pontos pendentes em avaliação

Desde meados de fevereiro, nem a União Química, representante brasileira, e nem autoridades russas enviaram novos documentos para a Anvisa. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota nessa terça-feira (2) afirmando que a divulgação da eficácia de 91,6% da vacina contra a covid-19 Sputnik é “boa notícia”, mas que precisa ter acesso aos dados completos para decidir sobre a segurança do imunizante.

A Anvisa também destaca que o estudo publicado sobre a eficácia do imunizante foi feito com a vacina armazenada em forma líquida a –18ºC, mas a farmacêutica responsável pela comercialização da Sputnik no Brasil pretende apresentar o imunizante em outras condições de temperatura e conservação, diferentes do produto que trata o artigo.

Em nota, a União Química – que pretende produzir a vacina no País – diz que, “toda documentação referente ao pedido de uso emergencial da Sputnik V no Brasil, apresentado à Anvisa, reflete exatamente as mesmas condições de fabricação, armazenamento e provas clínicas da Sputnik V adotadas na Rússia”.

“A vacina utilizada no estudo publicado hoje, pela revista Lancet, é exatamente a mesma vacina que a União Quimica receberá. Trata-se de uma única vacina.”

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