A aprovação do primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, disparou durante a quarentena imposta por causa da pandemia do novo coronavírus, que já contaminou mais de 135 mil pessoas e matou quase 18 mil no país.
Mortes
A Itália, o país mais afetado do mundo pela epidemia de Covid-19, registrou nesta quarta novos números encorajadores, especialmente uma diminuição do número diário de mortes e de pacientes em terapia intensiva.
As 542 novas mortes registradas nesta quarta, com um total de 17.669, representam uma redução em relação à terça-feira (7), quando foram registradas 604 mortes em 24 horas, e à segunda-feira (636).
O número de pacientes em UTIs, 3.693, continua diminuindo pelo quinto dia consecutivo e está agora no nível de 26 de março, de acordo com o balanço divulgado pela proteção civil.
Da mesma forma, o número de pessoas curadas atingiu 2.099 “um recorde” em 24 horas, destacou Angelo Borrelli, chefe da proteção civil.
A região mais afetada continua sendo Lombardia, com mais da metade das mortes italianas, 9.722 e mais de 53 mil casos, enquanto toda a península registra até o momento 139.422 casos.
Apesar destes sinais encorajadores, os responsáveis pedem prudência e que não desistam do esforço, respeitando as regras de confinamento e de distanciamento social.
“A única arma que temos é o distanciamento social e o respeito às normas. Não devemos pensar que vencemos a batalha. A situação é e continua sendo grave, não podemos subestimar”, concluiu o ministro da Saúde, Robert Transpercé.
