Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 22 de setembro de 2018
A atriz Patrícia Pillar, 54, compartilhou em suas redes sociais um vídeo em que declara voto em Ciro Gomes (PDT) e afirma ter sido alvo de “fake news”, além de ter sua imagem associada erroneamente ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL).
A atriz foi casada por 12 anos com Ciro Gomes (PDT), de quem se separou em 2011. Em um meme que circula na internet com sua foto, consta a frase “gente, eu nunca fui casada com o Bolsonaro, quem me batia era o Ciro Gomes”. Segundo ela, a afirmação é falsa.
“Estão usando a minha imagem para divulgar notícias falsas, favorecendo um candidato que jamais seria o meu. Eu nunca sofri nenhum tipo de violência por parte de ninguém. Isso é totalmente falso”, afirma. A atriz já havia se manifestado contra Jair Bolsonaro, compartilhando a hastag #elenão em seu Instagram.
“Quero dizer também que independente de quem é o seu candidato o que a gente precisa agora é de paz e de respeito. Eu desejo uma excelente eleição para todos nós, porque é o que o Brasil precisa”, completou a atriz, que esteve na série “Onde Nascem os Fortes”.
Em um segundo vídeo, a atriz disse que sempre gostou de política. “Política como possibilidade de diálogo, como uma troca de ideias, uma coisa positiva pra vida das pessoas . E o que eu defendo é um caminho novo, diferente do que está aí”, afirmou, declarando seu voto em Ciro Gomes.
“O meu candidato é o Ciro Gomes, porque eu acredito no projeto que ele tem para o Brasil. Eu conheço o Ciro e voto no Ciro Gomes. Boas eleições para todos nós e não deixe de votar. O seu voto é muito importante”, finalizou.
Afastado da campanha nas ruas há duas semanas, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) manteve a liderança da corrida presidencial, de acordo com uma pesquisa feita pelo Datafolha. Conforme o levantamento, concluído na quarta (19), o capitão reformado do Exército alcançou 28% das intenções de voto, seguido por Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) com, respectivamente, 16% e 13% das preferências.
Assim como a atriz, outros famosos tiveram suas imagens associadas a certos candidatos e foram pressionados a revelar seu voto, como Anitta, que usou as redes sociais para pedir respeito por escolher não declarar seu candidato.
“É totalmente incoerente dizer que eu apoio a morte à comunidade LGBTQ+ quando eu faço parte dela. Estaria apoiando minha própria morte”, escreveu a cantora em sua conta no Twitter.
Durante um show realizado na noite desta sexta-feira (21), a cantora foi novamente pressionada pelo público com cartazes que pediam para ela aderir a hashtag contra Bolsonaro.
Na apresentação, Anitta explicou que não precisava aderir a nenhum movimento político para demonstrar sua posição sobre temas polêmicos.
“Assim como vocês eu sou humana e tenho momentos difíceis na minha vida. E nem sempre a gente está preparado. O posicionamento não significa uma hashtag. O posicionamento significa toda uma vida que a gente trabalha e a gente faz. As nossas atitudes falam muito mais do que qualquer coisa que a gente possa dizer, postar”, disse.
“Eu vim aqui mais uma vez falar sobre eleições, estão usando meu nome para travar campanha e discursos políticos do qual eu não faço parte. Ontem eu me pronunciei pelas redes sociais dizendo claramente sobre quem sou eu e no que eu acredito”, explicou.