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A Bolsa atingiu o maior nível em quase sete anos com o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro e os dados dos Estados Unidos

O índice chegou a superar os 72 mil pontos nessa sexta-feira. (Foto: Reprodução)

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encerrou a sexta-feira no maior patamar em quase sete anos, impulsionada pelo otimismo dos investidores com a atividade econômica do país no segundo trimestre e após dados mais fracos que o esperado no mercado de trabalho dos Estados Unidos.

O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas da Bolsa brasileira, se valorizou 1,54%, para 71.923 pontos. É o maior nível desde 8 de novembro de 2010, quando o mercado acionário fechou nos 72.657 pontos.

O índice chegou a superar os 72 mil pontos na sexta-feira, mas não conseguiu sustentar a nova marca. O volume negociado foi de R$ 9,93 bilhões, acima da média diária do ano, que é de R$ 8,09 bilhões. O dólar comercial fechou em queda de 0,03%, para R$ 3,148. O dólar à vista teve desvalorização de 0,32%, para R$ 3,134.

A Bolsa já começou o dia em alta, impulsionada pelo crescimento de 0,2% do PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre. O dado veio melhor do que o esperado por analistas consultados pela agência Bloomberg, que viam alta de 0,1% na comparação com o trimestre anterior.

“O PIB veio bom e depois de uma forte alta no primeiro trimestre, embora numa velocidade menor. Foi a segunda expansão consecutiva, depois de dois anos de recessão”, afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.

“A gente observa uma melhora no consumo, em parte em virtude da liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) das contas inativas, mas refletindo também a melhora dos índices de confiança. Com a queda dos juros que o Banco Central deve continuar executando de forma agressiva na próxima semana, a expectativa é que a economia continue se recuperando”, ressalta.

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