Neste sábado, das 13h às 20h, a CCMQ (Casa de Cultura Mario Quintana) recebe mais uma edição da Feira do Vinil, uma das principais da modalidade em Porto Alegre. O evento conta com diversos expositores de discos em bancas instaladas na Travessa dos Cataventos – a via aberta no nível térreo do prédio, entre a Rua da Praia e a avenida Sete de Setembro, no Centro Histórico.
A variedade de gêneros musicais nos “bolachões” novos e usados à venda é ampla, com LPs e compactos que vão do samba ao jazz, passando por rock, soul, reggae e MPB, com direito a discotecagem por DJs no local. Em meio a essa trilha sonora, também haverá bancas de camisetas, pôsteres, bolsas, comida e bebida, incluindo cerveja artesanal.
Realizada desde 2012, a Feira do Vinil da CCMQ é uma das principais opções para os colecionadores de discos de vinil, que contam com mostras similares no Mercado Público e outros estabelecimentos, incluindo bares e cervejarias. A comercialização também é feita em por meio de sites e pequenas lojas, algumas delas exclusivamente dedicadas ao formato.
Um dos empreendedores presentes no evento deste sábado é o jornalista e microempresário porto-alegrense André Ribeiro, ex-repórter esportivo do jornal “O Sul”. Especializada na banda britânica The Rolling Stones, a sua loja virtual Stones Planet Brasil oferece títulos deste e de outros artistas nacionais e estrangeiros, dentre usados e novos, todos em ótimo estado.
Ressurgimento
Formato consagrado durante pelo menos quatro décadas mas que entrou em declínio nos anos 1990 devido à invasão do CD, o disco de vinil demonstra uma forte capacidade de sobrevivência em meio ao atual predomínio da distribuição digital de músicas. Mais do que isso, a fatia de participação no mercado, mesmo relativamente pequena, tem sido cada vez maior.
Estima-se em aproximadamente 100 o número de fábricas dedicadas atualmente ao produto, em 30 países. No Brasil, as de maior porte são a Polysom e a Vinil Brasil, ambas em São Paulo e que têm sido responsáveis por novidades e relançamentos. E, diferente da maioria dos álbuns nacionais de antigamente, as novas edições são caprichadas, com qualidade sonora e acabamento gráfico superiores.
(Marcello Campos)