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A CUT pode passar a apoiar um plebiscito por nova eleição: dirigente sindical avalia que Dilma não conseguirá apoio para governar mesmo se derrotar o impeachment

Dilma Rousseff e Vagner Freitas, presidente da CUT, em celebração pelo Dia do Trabalhador, em 1 de maio de 2016. (Foto: CUT)

O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, defenderá nesta semana que a entidade reavalie sua posição e apoie publicamente uma cruzada da presidenta afastada, Dilma Rousseff, por um plebiscito sobre a antecipação das eleições presidenciais.

A CUT deverá debater a proposta na reunião da executiva, no dia 5 de julho. Após conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Freitas também decidiu procurar movimentos de esquerda favoráveis à medida. Embora duvide do sucesso dessa articulação, o sindicalista disse que proporá à central que reveja, assim como ele, sua decisão contrária ao plebiscito. “A CUT não vai defender o plebiscito no site. Mas, se essa é única esperança a que podemos nos apegar, vamos nela.”

Defensores do plebiscito, como senadores pró-Dilma, dizem que a petista poderia conquistar votos contrários ao impeachment no Senado caso acenasse com a ideia de antecipação da corrida presidencial. (Folhapress)

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