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A economia brasileira cresceu 1% no terceiro trimestre, aponta a Fundação Getulio Vargas

Com a nova alta, o indicador retornou ao nível de 2011. (Foto: Agência Brasil)

A economia brasileira registrou crescimento de 1% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o segundo trimestre, de acordo com dados do Monitor do PIB-FGV, divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quinta-feira (22).

“Essa é a sétima taxa positiva consecutiva desde o fim da recessão. Na comparação com o terceiro trimestre de 2017, na série sem ajuste sazonal, a taxa foi de 1,7%. Nessa comparação, todos os componentes do PIB [Produto Interno Bruto], tanto pela ótica da oferta quanto pela ótica da demanda, apresentaram resultados positivos, à exceção da construção”, destacou a FGV.

Somente em setembro, o PIB teve alta de 0,4% na comparação com agosto. O resultado oficial do PIB do terceiro trimestre será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no dia 30 de novembro.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia. Em 2017, o PIB teve uma alta de 1%, após dois anos consecutivos de retração. No primeiro trimestre, o crescimento foi de 0,1%. No segundo, foi de de 0,2%.

Conforme a FGV, os investimentos medidos pela FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) apresentou a maior taxa de crescimento (7,7%) desde setembro de 2013, na comparação anual. “Esse resultado se deve principalmente ao crescimento de máquinas e equipamentos (22,8%) em razão da incorporação das plataformas de petróleo no cálculo”, destacou o estudo.

O consumo das famílias manteve a trajetória de recuperação, com alta de 1,7% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, com destaque para o consumo de bens duráveis (6,3%) e de serviços (2,0%).

Com as revisões definitivas sobre o resultado do PIB de 2016, que foi revisado pelo IBGE de -3,5% para -3,3%, o Monitor do PIB da FGV passou a estimar a variação do PIB de 2017 em 1,1%, ante alta anterior de 1%.

Inflação para o consumidor

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) recuou em seis das sete capitais pesquisadas, entre elas Porto Alegre, na segunda semana de novembro, de acordo com dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Na Capital, a inflação para o consumidor registrou variação de 0,29% no período. O resultado foi 0,10 ponto percentual inferior ao apurado na primeira semana de novembro.

Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos Vestuário e Transportes, cujas taxas passaram de 0,48% para -0,18% e de 0,78% para 0,50%, respectivamente.

O IPC-S também caiu em Salvador (de 0,54% para 0,30%), Brasília (de 0,67% para 0,36%), Belo Horizonte (de 0,25% para 0,18%), Recife (de 0,19% para 0,03%), Brasília (0,67% para 0,36%) e São Paulo (0,61% para 0,36%). No Rio de Janeiro, o índice passou de 0,25% para 0,26%.

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