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A família do jogador Valdívia, emprestado pelo Inter ao São Paulo, foi vítima de assalto no Mato Grosso

Jogador fica em São Paulo até o final da temporada. (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)

A família de Valdívia, ex-Inter, passou por um susto na última madrugada. Em Jaciara, no Mato Grosso, cidade natal do jogador do São Paulo, a casa dos parentes sofreu um assalto e acabou mantida refém por cerca de quatro horas. Mas o meia-atacante já informou ao clube que seus familiares estão bem.

Os relatos são de que, na madrugada de terça para quarta-feira, quatro homens encapuzados renderam o pai, a mãe, o irmão e a avó de Valdívia, levando um carro, aparelhos eletrônicos e joias, entre outros objetos de valor.

Na manhã da quarta-feira, Valdívia foi informado de que sua família estava bem. O São Paulo ofereceu todo apoio necessário, mas o próprio jogador se mostrou tranquilo e treinou com o elenco durante a tarde, no CT da Barra Funda.

Valdívia é nascido em Jaciara, a cerca de 150 km de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Antes mesmo de se tornar profissional, foi contratado pelo Inter de Porto Alegre, onde se destacou. Passou ainda pelo Atlético-MG antes de chegar ao São Paulo neste ano, emprestado pelo Inter até o final da temporada.

Rodagem no clube

O técnico Diego Aguirre do São Paulo quer trabalhar com um elenco menor as disputas do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana e, para dar ritmo de jogo a alguns atletas menos utilizados, eles serão ocasionalmente utilizados no time Sub-23 para a disputa do Campeonato Brasileiro de Aspirantes.

Dos 33 atletas que Aguirre tem como opções no elenco atualmente, pelo menos cinco devem “sumir” das listas de relacionados e dos treinos com a equipe principal no CT da Barra Funda. O planejamento do São Paulo deve afetar, inicialmente, atletas que foram recém-promovidos da base, como Bissoli e Caíque, que já tiveram chance de mostrar seu trabalho para Aguirre, mas enfrentam concorrência de atletas como Diego Souza, Tréllez e Marcos Guilherme no time.

O torneio começa no início de junho e, na edição passada, o time do São Paulo foi semifinalista, eliminado pelo Santos, vice-campeão ao perder na decisão para o Internacional. Não há impedimento de que os atletas Sub-23 possam tambem atuar no Brasileirão, desde que estejam regularizados.

Time feminino no São Paulo

A partir de 2019, para seguir as regras do Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) e pré-requisitos das competições da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), os clubes brasileiros precisarão comprovar investimento em futebol feminino. De olho nessas exigências e no sucesso da parceria com o Centro Olímpico desde o ano passado, o São Paulo decidiu tocar seu próprio projeto na categoria.

O entusiasta do projeto é o diretor-executivo de futebol do clube, Raí. Atletas e membros da comissão técnica do próprio Centro Olímpico já foram procurados pelo Tricolor, que prepara ainda uma espécie de comitiva especializada para ajudar a gerir o futebol feminino no clube.

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