Gasparotto
“Sou fraco, efêmera criatura feita de barro e sonho. No entanto, sinto todo o poder do universo girando dentro de mim.”
Níkos Kazantzákis, autor de “Zorba, o Grego”
- A apresentação única do Ballet de Santiago com a coreografia de Lorca Massine, “Zorba, o Grego”, proporcionou à plateia de Porto Alegre uma das melhores oportunidades do ano de acompanhar a contemporaneidade da dança. A brasileira Marcia Haydée, uma das mais importantes figuras da dança na atualidade, dirige a companhia.
- Demonstrou sua acuidade profissional fazendo reiniciar o espetáculo quando constatou que as condições do piso do palco não correspondiam. A coreografia foi uma sucessão de performances inesquecíveis, evidenciando a grande qualidade do grupo, cujas estrelas se equivalem pela excelência na interpretação de seus personagens proporcionando emoções magníficas a cada quadro. A música de Mikis Theodorakis, que Marcia Haydée considera de uma energia incrível, é outro dos atributos da montagem.
- Antes da apresentação, estive conversando com Marcia, que comentou a intenção de permanecer à frente do Ballet de Santiago, quando perguntei a respeito da possibilidade de dirigir o Ballet Nacional do Uruguai – Sodre. Falou de sua admiração pela entidade da dança uruguaia, e comentou que realiza trabalhos com eles. Ariana, do dia 18 de abril, é objetiva como comentei antes, reiniciando o espetáculo depois de uma rápida, e aplaudida, explicação para a plateia.
- Ao final da noite, a merecida consagração com incansáveis aplausos. Inesquecível!