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A inflação para o consumidor aumentou em Porto Alegre e em mais quatro capitais pesquisadas na segunda semana de setembro

O IPC-S foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas. (Foto: Arquivo/O Sul)

A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) aumentou em cinco das sete capitais pesquisadas, entre elas Porto Alegre, na segunda semana de setembro, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (18) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Na Capital gaúcha, o IPC-S registrou variação de 0,18% no período. O resultado foi 0,11 ponto percentual superior ao verificado na primeira semana de setembro. Nesta edição, três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos: Vestuário e Transportes, cujas taxas passaram de -1,53% para -0,42% e de -0,70% para -0,29%, respectivamente.

A inflação para o consumidor também subiu em Recife (0,25% para 0,28%), São Paulo (0,17% para 0,31%), Belo Horizonte (0,13% para 0,22%) e Brasília (0,16% para 0,44%). O IPC-S caiu em Salvador (de -0,13% para -0,30%) e no Rio de Janeiro (de 0,21% para 0,15%).

IGP-10

O IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10) variou 1,20% em setembro, percentual superior à alta de 0,51% registrada em agosto. Com esse resultado, o índice acumula alta de 7,89% no ano e de 9,66% em 12 meses. Em setembro de 2017, o índice havia registrado elevação de 0,39% e acumulava queda de 1,66% em 12 meses.

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) acelerou de 0,64% em agosto para 1,76% em setembro. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram em média 0,34% em setembro, após queda de 0,43% em agosto. A principal contribuição para esse resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -9,12% para -1,58%. O índice relativo a Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou alta de 0,20% em setembro. No mês anterior, a taxa foi de 0,17%.

A taxa do grupo Bens Intermediários avançou de 1% em agosto para 1,63% em setembro. A principal contribuição para esse movimento partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,60% para 1,27%. O índice de Bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,46% em setembro, ante 1,05% no mês anterior.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas subiu 3,64% em setembro, após alta de 1,51% em agosto. Contribuíram para a aceleração do grupo os seguintes itens: minério de ferro (0,27% para 10,15%), milho em grão (-3,01% para 8,43%) e suínos (-5,02% para 8,82%). Em sentido descendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens leite in natura (11,29% para 4,27%), cana-de-açúcar (0,55% para -1,03%) e bovinos (1,82% para 1,35%).

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) variou 0,08% em setembro. Em agosto, o índice havia sido de 0,14%. Quatro classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Habitação, cuja taxa passou de 0,82% para 0,24%. Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, que caiu 0,53% em setembro, após registrar alta de 3,57% em agosto.

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