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A Justiça mandou soltar o homem que usava uma farda do Exército para aplicar golpes no Distrito Federal

Homem usa farda do Exército para furtar celular em Taguatinga, no DF. (Foto: Reprodução)

A Justiça do Distrito Federal concedeu, no domingo (6), a liberdade provisória ao homem suspeito de usar o uniforme do Exército para roubar celulares e relógios no DF (Distrito Federal). Alessandro Cortês Bispo, de 26 anos, estava preso preventivamente desde sexta-feira (4) e, segundo a PM (Polícia Militar), agia há 3 meses na região. As informações são do portal de notícias G1.

No entendimento da juíza Paula Ramalho, responsável pelo caso, os crimes de furto – supostamente cometidos por ele – “não indicam gravidade concreta”.

Além disso, para a magistrada, “não há qualquer elemento de informação a indicar que o autuado pretenda destruir as provas eventualmente existentes contra si”.

De acordo com os autos, a medida também atende a um pedido do Ministério Público, que se manifestou pela concessão da liberdade provisória do suspeito e pediu a redução da fiança para R$ 2 mil. No entanto, a autorização foi dada sem a necessidade do pagamento.

Câmeras de segurança

Na quarta-feira (2), imagens de câmeras de segurança identificaram o homem que chegava fardado, pedia para usar o celular das vítimas e levava o telefone.

Segundo as investigações, Alessandro Cortês Bispo praticava o golpe na região de Taguatinga e no Setor Comercial Sul, no Plano Piloto.

Golpe da farda

Pelas imagens é possível ver que o “golpe da farda” levou menos de três minutos. O homem abordou uma vendedora dizendo que precisava enviar um comprovante de depósito para a proprietária da loja, a respeito do pagamento de uma suposta dívida. Em seguida, disse que o celular dele estava sem bateria e pediu o aparelho da atendente para usar.

Com o celular da vendedora em mãos, ele anunciou que iria até o carro, supostamente estacionado em frente à loja, para buscar o comprovante. Ele fugiu e não voltou.

Desinibido

Já na sexta-feira (4), segundo a PM, quando foi preso, o homem falou que usava uniforme para praticar os crimes porque “dava mais coragem”.

Ele ficava desinibido e tinha coragem de fazer esses crimes, cometer esses crimes.”

Detalhes

Ele foi identificado por um militar que fazia divulgação do trabalho de uma associação de classe e desconfiou da farda porque faltavam “detalhes” no uniforme. Segundo os policiais que prenderam Bispo, depois de desbloqueados, os celulares roubados eram vendidos pela internet.

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