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A empresa aérea Latam adiou a cobrança da taxa por marcação de assentos em voos

Segundo empresa, pouso teve que ser suspenso por restrições meteorológicas na pista do aeroporto. (Foto: Airbus/Divulgação)

A Latam adiou o início da cobrança da taxa de marcação de assento, que estava prevista para entrar em vigor nesta quinta-feira (16). Segundo a empresa, o adiamento foi motivado por questões técnicas e a “nova data de início da cobrança será comunicada oportunamente”.

O valor da taxa, entretanto, já está definido: vai variar de 15 a 25 reais, dependendo da classe tarifária da passagem. Não pagarão pelo serviço passageiros com bilhetes das tarifas Top e Plus.

Se não pagar pelo custo extra, o assento do cliente será definido por meio de um sistema automático que fará a seleção dos lugares 48 horas antes do voo, de forma aleatória.

A Gol e a Azul já cobram pela marcação antecipada. A nova regra foi implementada pela Gol ainda em fevereiro deste ano – a aérea cobra uma taxa de 10 reais para bilhetes da tarifa Light e 20 reais para as passagens Promo.

Na Azul, a reserva antecipada custa 10 reais – entretanto, nos três dias que antecedem do voo, a marcação de assento é realizada sem cobrança.

Troca de horário

Desde esta quinta, no entanto, a Latam já está cobrando pela alteração no horário do voo. A taxa é de 75 reais para antecipar ou adiar a viagem no mesmo dia. A mudança é restrita aos voos nacionais e pode ser solicitada até 1 hora antes do embarque do voo original pelo aplicativo ou site.

Clientes com passagens aéreas das tarifas Plus ou Top não pagam pelo serviço. Passageiros Fidelidade Gold têm gratuidade até dezembro deste ano.

Baixo custo

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) autorizou neste mês a empresa Norwegian Air a operar voos internacionais no Brasil. A companhia é a terceira maior empresa aérea de baixo custo (low coast) da Europa.

Com a aprovação, a empresa pode registrar suas rotas e iniciar a venda de passagens aéreas — os preços ainda não foram definidos. A expectativa é de que as primeiras rotas tenham origem em Londres, na Inglaterra, até São Paulo e Rio de Janeiro.

“Estamos vendo o Brasil como um mercado muito interessante, especialmente de Londres, onde os preços estão altos e há pouca concorrência, por isso acreditamos que é um mercado com grande potencial”, afirmou o porta-voz da Norwegian, Lasse Sandaker-Nielsen, após solicitação da aérea para voar no País.

Apesar de ser a única estrangeira de baixo custo a conseguir a autorização para voar no País, a Norwegian não é a primeira a se interessar pela operação. Em julho do ano passado, a argentina Flybondi deu início ao processo para ganhar a aprovação da Anac — se cumprir o prazo, a companhia deve começar a operar em 2019.

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