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Agora sem Lula, Ibope mostra Bolsonaro com 22% das intenções de voto. Marina e Ciro têm 12% cada um, Alckmin aparece com 9% e Haddad com 6%.

Levantamento foi feito entre os dias 1 e 3 de setembro. (Foto: EBC)

Nessa quarta-feira, o instituto Ibope divulgou o resultado de sua mais recente pesquisa de intenção de votos para a Presidência da República, realizada entre os dias 1 e 3 de setembro. Os índices levam em conta um cenário sem a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo registro de candidatura foi impugnado na sexta-feira passada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

– Jair Bolsonaro (PSL): 22%;

– Marina Silva (Rede): 12%;

– Ciro Gomes (PDT): 12%;

– Geraldo Alckmin (PSDB): 9%;

– Fernando Haddad (PT): 6%;

– Alvaro Dias (Podemos): 3%;

– João Amoêdo (Novo): 3%;

– Henrique Meirelles (MDB): 2%;

– Guilherme Boulos (PSOL): 1%;

– Vera Lúcia (PSTU): 1%;

– João Goulart Filho (PPL): 1%;

– Cabo Daciolo (Patriota): 0%;

– Eymael (DC): 0%;

– Branco/nulos: 21%;

– Não sabe/não respondeu: 7%.

Segundo turno

Nas simulações para o segundo turno, Bolsonaro perde para Ciro Gomes (44% a 33%), Marina Silva (43% a 33%) e Geraldo Alckmin (41% a 32%). E empata tecnicamente com Fernando Haddad (36% para o ex-prefeito e 37% para o deputado).

O Nordeste aparece como a Região mais problemática para Bolsonaro. Lá, ele perderia por larga margem para os candidatos do PDT (55% a 21%), Rede (51% a 24%), PSDB (46% a 22%) e PT (43% a 27%). Curiosamente, Alckmin venceria o candidato do PSL mais facilmente no Nordeste do que em sua região, o Sudeste (onde o placar seria 39% a 35% para o ex-governador tucano).

Explicação

“Conforme informado ontem, no levantamento realizado entre os dias 1 e 3 de setembro, para seguir as decisões decorrentes do indeferimento da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, que proibiram, dentre outras coisas, que o ex-presidente participasse, como candidato, de atos de campanha, o Ibope deixou de aplicar o questionário em que o nome de Lula aparecia como postulante ao cargo de presidente da República, como constava do registo da pesquisa feito no TSE”, detalhou o instituto em nota à imprensa.

O Ibope pesquisou apenas o cenário em que o nome do ex-prefeito paulistano Fernando Haddad, candidato a vice-presidente pelo PT, aparecia juntamente com os candidatos que pediram registro. Para isso, o instituto chegou a indagar ao TSE se esse procedimento estava correto.

“Em sua decisão, o ministro Luiz Felipe Salomão explicou que, segundo a lei, o Tribunal Superior Eleitoral está impedido de responder a consultas como essa durante o período eleitoral”, relatou a direção do Ibope.

“Diante disso, e convicto de que agiu de boa fé e dentro da lei, e, ainda, no intuito de não privar o eleitor de informações relevantes sobre a situação atual das intenções de voto na eleição presidencial, o Ibope decidiu liberar os resultados da pesquisa para divulgação, decisão que contou com o apoio dos contratantes Rede Globo e jornal ‘O Estado de S. Paulo’.”

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S.Paulo”. É o segundo levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral e o primeiro depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou a candidatura de Lula.

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