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A meta de vacinação do público em geral contra a gripe foi atingida no Rio Grande do Sul

Serviço continua disponível em cidades como Porto Alegre. (Foto: Divulgação/SES)

Um dia após o encerramento oficial da campanha de vacinação contra gripe (exceto em casos de prorrogação autorizada pelo Ministério da Saúde, como em Porto Alegre), nesta quarta-feira (1º) o governo do Rio Grande do Sul informou ter atingido a meta de imunização para este ano, determinada em 90% do público-alvo geral.

A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica da SES (Secretaria Estadual da Saúde), Tani Ranieri, esclarece que esse índice não foi atingido de forma homogênea, considerando-se a distribuição entre os grupos prioritários (idosos, profissionais da saúde e outros segmentos populacionais), bem como entre os municípios.

Segundo a titular da pasta, Arita Bergmann, as autoridades municipais devem manter uma busca ativa para identificar quem ainda não alcançou a meta entre os grupos prioritários. Já para as cidades que atingiram o percentual mas ainda tem doses da vacina, a recomendação é estender o serviço a outros grupos da população.

A cobertura vacinal foi atingida no grupo dos trabalhadores de saúde (112,88%), dos povos indígenas (103,24%) e dos idosos (116,50%). Mas em alguns grupos a vacinação ficou bem abaixo do esperado, como para as crianças (60,84%), gestantes (57,3%), adultos de 55 a 59 anos (54%) e puérperas (62,83%). “Para vencermos este desafio, contamos com o apoio e o compromisso de todos os envolvidos”, ressalta Tani.

A enfermeira do Núcleo Estadual de Imunizações do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), Eliese Cesar, chama a atenção para o fato de que as pessoas de grupos de risco são mais vulneráveis a complicações decorrentes da gripe. A vacina diminui a quantidade de internações pela doença, evitando assim uma sobrecarga de atendimentos na rede hospitalar, já em situação de alerta por causa da pandemia de coronavírus.

Públicos-alvo

– Pessoas de 60 anos ou mais;

– Trabalhadores da saúde;

– Profissionais das forças de segurança e salvamento;

– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;

– Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas;

– População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;

– Caminhoneiros;

– Motoristas e cobradores de transporte coletivo;

–  Portuários;

– Povos indígenas;

– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

– Pessoas com deficiência, gestantes e puérperas até 45 dias;

– Adultos de 55 a 59 anos;

– Professores de escolas públicas e privadas.

Cobertura no RS

– Todos os públicos-alvo: 90%;

– Trabalhadores de saúde: 112,88%;

– Povos indígenas: 103,24%;

– Idosos: 116,5%;

– Crianças: 60,84%;

– Gestantes: 57,3%;

– Adultos de 55 a 59 anos: 54%;

– Puérperas: 62,83%.

(Marcello Campos)

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