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A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos está sendo cobiçada por partidos políticos

Damares passa bem e já está em casa. (Foto: Alan Santos/PR)

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, iniciou sua caminhada no governo Jair Bolsonaro com declarações de grande repercussão sobre meninos vestirem roupas azuis e meninas, rosa, mas chega ao segundo ano do mandato do presidente como um ativo eleitoral conservador. A pastora virou hit, em especial entre mulheres religiosas, e está sendo cobiçada por partidos como o Patriota e o Republicanos, sigla que até contou com sua presença no evento do braço feminino em dezembro. Antes, já havia sido paquerada pelo PSL.

Do Aliança pelo Brasil ainda não rolaram convites oficiais a ministros, mas há uma expectativa de que os mais “ideológicos” do governo embarquem na nova sigla.

“Se tivesse prefeitura em Brasília, seria uma ótima prefeita. As portas estarão sempre abertas”, disse Adilson Barroso, presidente do Patriota.

Apesar disso, a ministra costuma brincar que quer mesmo é se aposentar. Ela foi a segunda mais bem avaliada ministra, segundo pesquisa de dezembro do Datafolha, atrás apenas do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Influenciador

Por falar em “ministros ideológicos”, o polêmico tuiteiro Abraham Weintraub (Educação) é visto por políticos e marqueteiros como sucesso de votos quando quiser disputar uma eleição: tem seguidores fiéis e apaixonados.

Candidaturas avulsas

Enquanto uma ala do Aliança, na qual Jair Bolsonaro se inclui, fala em apoiar pragmaticamente candidatos de outras legendas nas eleições deste ano, caso o novo partido não saia do papel, outra sonha com a remota possibilidade de candidaturas avulsas.

Remota, porque o julgamento nem sequer foi pautado no STF (Supremo Tribunal Federal) em 2020.

Após questionar a implantação do juiz de garantias no Twitter, o juiz Bruno Bodart da Costa, um dos principais auxiliares de Luiz Fux, desativou a sua conta na rede social.

O ministro do STF é relator de três ações que pretendem suspender o dispositivo e pode decidir sobre o caso ainda este mês. Fux reprovou o episódio.

Flávio

Apesar de representar um revés para Flávio Bolsonaro, a decisão do Supremo autorizando o compartilhamento de dados da Receita e do UIF (antigo Coaf) com o Ministério Público ainda não fez andar investigações desse tipo em todo o País, inclusive a que aflige o filho do presidente.

Há dois meses e meio, os Ministérios Públicos estaduais aguardam a publicação do acórdão pela Corte. A demora não é de se estranhar no meio jurídico, mas tem garantido um tempo para as defesas se reorganizarem.

Silas Malafaia

No dia em que o jornal O Estado de S. Paulo noticiou os planos do governo de subsidiar a conta de luz de igrejas, o pastor Silas Malafaia publicou uma foto com o presidente Jair Bolsonaro. (O Estado de S. Paulo)

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