A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, foi levada a um hospital particular de Brasília, no Distrito Federal, neste sábado (1º). De acordo com a assessoria do ministério, Damares teve um mal-estar e relatou sentir dores abdominais.
A equipe médica julgou que ela não precisaria ficar internada. Por volta das 18h30min, a equipe de Damares informou que ela já tinha voltado para casa, e que estava “muito bem”.
O hospital informou à TV Globo que, “por respeito ao direito ao sigilo de prontuário”, não poderia confirmar qualquer informação sobre o caso.
No site do Ministério dos Direitos Humanos, não há referência a agendas oficiais de Damares para este fim de semana.
Segundo a assessoria de imprensa, na última semana, a ministra foi ao Chile para um evento da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), ligada às Nações Unidas. Damares voltou ao Brasil na última sexta-feira (31).
Ofensa
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi ao Twitter neste sábado para declarar solidariedade à ministra da Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, e criticar o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, conhecido defensor de réus da Operação Lava-Jato.
Sem citar nominalmente Kakay, Moro disse que as ofensas vêm de “pessoas limitadas” e que têm preconceito por ela ser “mulher, evangélica e ministra”. O advogado criminalista é um desafeto de Moro, a quem já chamou de “ativista político” que “envergonha o Poder Judiciário”.
Em um grupo privado de juristas no WhatsApp, Kakay fez comentários de baixo calão sobre a bandeira de abstinência sexual proposta por Damares a para combater a gravidez precoce.
