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A Netflix exibe beijos gays no horário nobre da Globo

Cena de beijo entre as personagens Joana (Vaneza Oliveira) e Natália (Amanda Magalhães) na série brasileira 3%. (Foto: Reprodução)

Em processo de corte de gastos e na busca por novas receitas, a Globo aceita até comercial de um forte concorrente. “Topa tudo por dinheiro”, diria Silvio Santos. Na noite de domingo, intervalos do Fantástico tiveram um filme da Netflix em apoio a lésbicas, gays, bissexuais, queers, travestis, transexuais e afins.

O comercial foi criado para celebrar a Parada LGBQT+ no Brasil e em várias outras partes do planeta. Este ano o evento aconteceu virtualmente por conta do distanciamento social imposto pela pandemia de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

No vídeo chamado #HistóriasdeOrgulho, imagens de alguns conteúdos LGBQT+ da Netflix, como a série Hollywood e o stand up da humorista lésbica Hannah Gadsby, foram projetados em prédios da Avenida Paulista, em São Paulo, com mensagens de combate ao preconceito e em estímulo à autoestima dos membros da comunidade do arco-íris.

“Chega de armários”, diz Ryan O’Connell, protagonista da série Special, em uma das projeções. Cenas de beijo gay também apareceram no filme, situação rara de se ver no horário nobre da Globo. Enquanto isso, a GloboPlay, que tem a Netflix como grande rival no streaming, oferece poucas opções com temática LGBQT+. Destaque para a premiada série Modern Family, disponível também no menu da rival.

Versão brasileira

Por conta do coronavírus, a plataforma de streaming Netflix adiou as gravações da versão brasileira de Queer Eye, reality show onde cinco homens gays fazem transformações no participante de cultura, estética, economia, decoração e moda.  Em fevereiro, a Netflix deu sinal verde para produzir uma versão brasileira do reality. Os participantes foram escolhidos por um teste e os nomes não foram revelados.

 

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