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A nova estrela do vôlei: conheça quem pode herdar o legado da bicampeã mundial

Com apenas 23 anos, Marcelle já figura entre as melhores defensoras do mundo e foi essencial na conquista do bronze no último Mundial. (Foto: Reprodução/Instagram)

O que começou como um convite tímido para treinar com a seleção brasileira feminina de vôlei se transformou em uma ascensão meteórica. Aos 23 anos, a carioca Marcelle Arruda deixou de ser apenas uma promessa da base para se tornar titular na equipe comandada por José Roberto Guimarães, e já é vista como a herdeira de um legado olímpico.

Marcelle foi chamada para integrar os treinos da seleção durante a preparação para a Liga das Nações (VNL), mas uma lesão a afastou das duas primeiras etapas. A virada veio em Chiba, no Japão, onde ela agarrou sua primeira chance com atuações seguras e consistentes. Com a ausência de Nyeme e Natinha, Marcelle assumiu a posição de líbero e não saiu mais.

No Campeonato Mundial, Marcelle brilhou: foi a sexta melhor defensora da competição, com 65 ações bem-sucedidas. À sua frente, apenas nomes consagrados como Monica de Gennaro (Itália) e Mayu Ishikawa (Japão), o que reforça o nível de excelência que a jovem já alcançou.

A ex-líbero Fabi Alvim, bicampeã olímpica e referência na posição, não poupou elogios à nova titular. Em entrevista, destacou a segurança e maturidade de Marcelle:

“Ela agarrou a oportunidade com muita personalidade. Não é fácil vestir a camisa da seleção, mas ela está vivendo um sonho com as outras meninas.”

Nas redes sociais, torcedores já apelidaram a jogadora de “Marcelle Alvim”, em alusão à veterana que fez história com a camisa verde e amarela. Na disputa pelo terceiro lugar do Mundial, Marcelle foi peça-chave na conquista do bronze. Em suas palavras:

“Foi um jogo de superação. Tivemos altos e baixos, mas sempre juntas, dando nosso melhor. Estou muito feliz e orgulhosa do que o time fez.”

Com personalidade, técnica e espírito coletivo, Marcelle Arruda não apenas ocupa uma posição, ela representa uma nova geração que honra o passado e constrói o futuro do vôlei brasileiro.

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