A Petrobras anunciou aumento de 1,57% no preço médio da gasolina nas refinarias. Com isso, o preço médio do litro da gasolina passará de R$ 1,4758 para R$ 1,4990 nesta terça-feira (5), enquanto o diesel se manterá em R$ 2,0198. Na sexta-feira (1º), a empresa reduziu em 0,99% o preço da gasolina e manteve inalterado o preço do diesel.
No ano passado o governo anunciou fim do programa de subvenção do diesel instituído pela União. O programa de subvenção ao diesel havia sido criado pelo governo após a greve dos caminhoneiros, no fim de maio. Uma das principais reivindicações da categoria era redução no preço do combustível.
A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho de 2017. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior periodicidade, inclusive diariamente.
Em março de 2018, a empresa mudou sua forma de reajustes, e passou a divulgar preços do litro da gasolina e do diesel vendidos pela companhia nas refinarias — e não mais os percentuais de reajuste. Desde o início da nova metodologia, o preço da gasolina comercializada nas refinarias acumula alta de 14,54% e o do diesel apresenta valorização de 48,94%, segundo o Valor Online.
Nos postos, o preço médio da gasolina caiu 0,8% na semana do dia 2, para R$ 4,212 por litro, enquanto o valor diesel subiu para R$ 3,447 por litro, de acordo com o levantamento semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Inflação dos mais pobres
O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1) — que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos — apresentou inflação de 0,61% em janeiro, vindo de 0,32% em dezembro, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) em relatório nesta terça-feira (5).
Já o IPC-Br, que mede a alta de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, registrou inflação de 0,57% no mês passado, tendo saído de 0,32% em dezembro.
Com esse resultado, o IPC-C1 acumula alta de 4,29% nos últimos 12 meses, contra 4,19% do indicador geral. Em dezembro, a inflação dos menos favorecidos apontava para uma alta de preços de 4,17% ao longo de 2018, contra 4,32% do indicador geral.
As maiores influências para a alta de preços entre as famílias mais pobres em janeiro vieram dos itens: tarifa de ônibus urbano (3,87%); banana prata (15,70%); leite longa vida (3,15%); cenoura (32,63%); feijão carioca (16,54%).
Nessa apuração, seis das oito classes de despesa do índice tiveram acréscimo: transportes (-0,52% para 1,84%), educação, leitura e recreação (0,66% para 2,00%), habitação (0,10% para 0,19%), alimentação (0,83% para 0,84%), despesas diversas (0,09% para 0,27%) e comunicação (-0,02% para 0,01%).