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À Polícia Federal, Carlos Bolsonaro nega produzir conteúdo para incentivar atos antidemocráticos

Defesa do vereador divulgou nota sobre a operação da última segunda-feira (29). (Foto: Caio Cesar/CMRJ)

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro, negou, em depoimento à PF (Polícia Federal), que tenha produzido ou repassado conteúdo que impulsionasse atos antidemocráticos contra o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Congresso Nacional.

Carlos foi ouvido como testemunha pelos policiais no âmbito do inquérito que investiga o financiamento e a organização desses atos com pautas inconstitucionais. A investigação foi aberta em abril no STF a pedido da Procuradoria-Geral da República. O relator é o ministro Alexandre de Moraes.

O vereador disse ainda que nunca operou conteúdo falso ou que incentivasse o desrespeito a decisões judiciais. Carlos fez questão de deixar registrado que preza “pela democracia, acredita na mudança pela democracia” e que “tais colocações vêm de berço”.

Ele declarou que não atua com a criação ou divulgação de conteúdos falsos na internet. “Perguntado se o declarante se utilizou de robôs para impulsionamento de informações em redes sociais envolvendo memes ou trabalhos desenvolvidos pelo governo federal, respondeu que jamais foi covarde ou canalha a ponto de utilizar robôs e omitir essa informação”, diz a ata do depoimento.

O vereador Carlos Bolsonaro afirmou que não participa da política de comunicação do governo federal, mas admitiu que tem relação com as contas do pai nas redes sociais.

“Em relação à política de comunicação do governo federal, indagado se participa de alguma forma (oficial ou extraoficial) da política de comunicação do governo federal, respondeu que não participa da política de comunicação do governo federal, esclareceu que tem relação apenas com a divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelo governo federal nas contas pessoais do declarante e do seu pai”, diz o depoimento.

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