A Prefeitura Municipal de Cachoeirinha exonerou, nessa quarta-feira (27), uma servidora de cargo em comissão que enviou áudios por meio de rede social admitindo ter mentido sobre sintomas da covid-19 para obter atestado, por meio do aplicativo “Contra o Coronavírus”, para se ausentar do trabalho.
O app foi criado para facilitar o acesso da população a consultas e preservar a saúde dos cidadãos do município. Tão logo tomou conhecimento da mensagem compartilhada, o prefeito Miki Breier determinou o imediato desligamento da servidora, que atuava na Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Habitação.
“Que a forma como resolvemos este episódio, seja um alerta para todos aqueles que tentam se aproveitar da pandemia, não só aqui mas em todo o País. Proteger as vidas exige solidariedade, empatia e responsabilidade. Casos como esses precisam ser tratados de modo exemplar”, enfatizou o prefeito.
Vacinação
Seguindo os protocolos do Ministério da Saúde, as vacinas estão sendo aplicadas progressivamente nos grupos prioritários que, em Cachoeirinha, somam 2,5 mil pessoas: profissionais de saúde da linha de frente em hospitais, Atenção Básica e rede de urgência e emergência, residentes e trabalhadores de Instituições de Longa Permanência (ILP). Gestantes e menores de 18 anos não foram liberados pela Anvisa para os imunizantes, pois não participaram dos testes.
Somadas as três remessas, Cachoeirinha garante a vacinação de 1.542 pessoas.
O prefeito da cidade ressalta a importância da vacinação. “Não podemos obrigar as pessoas a receberem a vacina, mas existem restrições para quem não seguir o plano de vacinação. Isso é pensar no coletivo e na saúde de todos”. O secretário municipal de Saúde, Juliano Paz, explicou a eficácia dos imunizantes. “Ambas [CoronaVac e Oxford/AstraZeneca] estão aprovadas pela Anvisa e são eficazes e diminuem as chances de infecção e a gravidade da doença.”