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A reestruturação da Polícia Federal depende só da assinatura de Bolsonaro

Especialistas em segurança pública avaliam que a falta de consulta ao órgão desrespeita as atribuições da PF. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Já está pronta no Planalto, apenas aguardando a assinatura do presidente da República, o texto que reestrutura a Polícia Federal. A Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) será extinta e dará lugar a outras três diretorias. Também será criada a função de diretor-geral adjunto, uma espécie de braço-direito do chefe da Polícia Federal.

Entre os policiais federais, existe uma preocupação sobre não ter sido feito um estudo técnico a respeito das mudanças. Eles acreditam que a reestruturação é uma decisão política e poderá afetar os resultados da instituição.

Atualmente, a Dicor é chefiada pelo delegado Igor Romário, integrante da Operação Lava-Jato de Curitiba (Paraná) e um dos únicos nomes da gestão anterior que permaneceram na direção da Polícia Federal.

Com a mudança na cúpula da PF em 2020, Igor permaneceu na função após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar que fossem mantidos os delegados envolvidos nas investigações das fake news e financiamento de atos antidemocráticos.

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