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A sonda japonesa Hayabusa 2 pousou com sucesso em um asteroide

A Hayabusa 2 alcançou o Ryugu em junho do ano passado depois de três anos e meio. (Foto: JAXA/Divulgação)

Uma espaçonave japonesa aterrissou com sucesso um asteroide a 300 metros da Terra, enquanto tenta realizar uma audaciosa manobra para coletar amostras e trazê-las de volta para os cientistas estudarem.

A sonda Hayabusa 2 aterrissou no asteroide Ryugu na noite desta quinta-feira (21). Dados da sonda mostraram mudanças na velocidade e na direção, indicando que ela havia pousado no asteroide, de acordo com autoridades da JAXA (Agência de Exploração Aeroespacial do Japão).

Acredita-se que o asteroide contenha quantidades relativamente grandes de matéria orgânica e água de cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, quando o sistema solar nasceu.

A JAXA publicou atualizações ao vivo do desembarque da sonda, e os espíritos estavam em alta. Em imagens transmitidas da sala de controle, os apresentadores repetidamente descreveram os sorrisos nos rostos dos membros da equipe. 

A Hayabusa 2 encontrou-se com o asteroide Ryugu em junho do ano passado, após uma viagem de três anos e meio para o interceptar. Os controladores de missões da agência espacial japonesa planejavam pousar em outubro, mas adiaram a tentativa depois que as câmeras revelaram que a superfície era mais rochosa do que o esperado.

O asteroide pertence a uma família de rochas espaciais que são os blocos de construção mais primitivos do sistema solar. “Este é o material que não foi levado aos planetas, foi deixado para trás”, disse John Bridges, professor de ciência planetária da Universidade de Leicester. “A razão pela qual queremos estudar é que era assim que o material era no ano zero”.

Um material semelhante cai na Terra como meteorito, mas é queimado ao adentrar a atmosfera e rapidamente se torna contaminado quando bate no solo. O material do asteroide da Hayabusa 2 mostrará aos cientistas como é o material de meteorito antes de mergulhar na Terra.

Nasa

O espaço no céu está cada vez mais disputado. Drones, aviões e helicópteros geram trafego aéreo intenso nos centros urbanos. Pensando nisso, a NASA vem desenvolvendo o Sistema de Gerenciamento de Tráfego Aéreo Não-Tripulado. O objetivo é usar uma série de novas tecnologias para que seja possível voar em segurança com drones em cidades grandes. Os testes estão sendo conduzidos na sua fase final, que acontece em Nevada e no Texas, nos EUA.

Em parceria com a FAA (Federal Aviation Administration), a Nasa (agência espacial norte-americana) está planejando apresentar uma lista com as novas tecnologias, incluindo sua interface com recursos integrados aos veículos que detectam e evitam áreas carregadas. Outras funções permitem fazer reconhecimento entre aeronaves e prever chances de colisões.

Essa junção entre as duas organizações foi fundamental para entender como é possível pilotar drones em áreas superpovoadas e que já tem um tráfego aéreo carregado. Em um futuro não tão distante, os veículos não tripulados irão simplificar muitas tarefas que temos, e a FAA calcula que precisamos pensar no espaço aéreo agora para evitar incidentes com drones autônomos.

A última fase de testes está prevista para acontecer no meio deste ano.

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