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A trajetória da taxa Selic será de queda daqui para frente

Copom reforça a importância de que as políticas monetária e fiscal convirjam. (Foto: Reprodução)

O placar unânime para a definição da Selic (a taxa básica de juros) garantido pelo Copom na reunião encerrada na quarta-feira, com a diretoria do BC (Banco Central) a favor de sua manutenção em 14,25% ao ano, endossou a expectativa de que a trajetória da Selic será de queda daqui para frente – resultado não apenas da desinflação consequente da recessão econômica, mas também porque Ilan Goldfajn, apontado como sucessor de Alexandre Tombini em um eventual governo Michel Temer, inspira essa avaliação.

Ilan é economista-chefe do Itaú Unibanco e ex-diretor de política econômica do BC na gestão de Arminio Fraga e, por curto período, na de Henrique Meirelles. Na quarta-feira, os nomes desses ex-diretores voltaram a circular em conversas a respeito de suas experiências de governo.

Há uma distância a ser considerada entre a perspectiva de uma gestão Ilan e uma gestão Mesquita no BC. Nessa distância, cabem pontos de taxa de juro, preferências pelo ponto de inflexão da Selic para queda nos próximos meses e avaliações não exatamente iguais sobre a condução da política cambial. Nessa distância, que economistas ouvidos apontam entre um eventual comando de Ilan ou de Mesquita no BC, está ainda graus distintos de preocupação com atividade e preços. (Angela Bittencourt/Valor Econômico)

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