Ícone do site Jornal O Sul

Acordo obriga Samarco a contratar auditoria e simular rompimento

Rompimento da barragem de Mariana (foto), em 5 de novembro, matou 19 pessoas e deixou um rastro de destruição que chegou ao litoral do Espírito Santo. (Foto: Fabio Braga/Folha Imagem)

Em um acordo judicial que a Mineradora Samarco – cujas donas são a Vale e a BHP Billiton –, fechou com o governo de Minas Gerais e o MP (Ministério Público) do Estado, a empresa fica obrigada a contratar uma auditoria independente, que precisará ser aprovada pelo MP e pelo governo, para acompanhar as obras de reparo e estabilização das barragens que ainda estão apresentando riscos. A Samarco também terá que realizar uma simulação de um rompimento com os moradores da cidade de Barra Longa e dos distritos de Mariana. A mineradora informou que já treinou os seus funcionários que estão trabalhando nas obras de contenção de rejeitos.

O acordo torna imediatas algumas obrigações que a Samarco ainda não apresentou no plano de ações emergenciais. A barragem de Fundão, em Mariana, localizada na Região Central de Minas Gerais, se rompeu em novembro de 2015. Dezessete pessoas morreram. (AG)

Sair da versão mobile