O Ministério do Trabalho e da Previdência Social informou que, de outubro a novembro, subiu de 16 para 37 o número de acordos firmados por empresas que aderiram ao PPE (Programa de Proteção ao Emprego).
Ao aderir ao programa, a empresa poderá reduzir em até 30% salários e jornada em troca de garantia no emprego. Metade da redução salarial é bancada pelo governo, por meio do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalho), no limite de até 900,84 reais.
Desde junho deste ano, foram firmados 37 acordos que atendem 32.664 trabalhadores de 27 empresas. Há outros 43 pedidos em análise, para 10.422 empregados de 39 empresas.
Em outubro, o ministro do Trabalho, Miguel Rossetto, havia declarado que a adesão deveria aumentar porque a medida provisória que criou o programa no Congresso Nacional daria mais segurança jurídica às empresas.
O custeio com os 37 acordos chega a 96,5 milhões de reais. Se as adesões em análise forem aprovadas pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, o valor subirá para 121,8 milhões de reais.
Considerado o total de 80 acordos (firmados e em análise), a maioria é da Região Sudeste do Brasil – 57 em São Paulo, oito em Minas Gerais e três no Rio de Janeiro.
Por setor, considerando o número total (firmados e em estudo), 27 acordos de biometria. (Folhapress)