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A adesão ao Regime de Recuperação Fiscal pode garantir crédito de R$ 3 bilhões ao RS, diz Sartori

"Precisamos destravar projetos na Assembleia", ressaltou o governador. (Foto: Dani Barcellos/Palácio Piratini)

O governador José Ivo Sartori afirmou que a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, que vem sendo negociada há meses pelo Estado com o governo federal, poderá garantir ao Rio Grande do Sul o acesso a R$ 3 bilhões em financiamento, além da suspensão do pagamento da dívida com a União por três anos, prorrogáveis por mais três.

“Precisamos aderir ao Regime de Recuperação Fiscal, sob pena de termos um colapso nos serviços públicos”, destacou Sartori. Ele ressaltou a necessidade da aprovação da Assembleia Legislativa para que a adesão ocorra. O chefe do Executivo também disse que, com a entrada desses recursos, o Estado poderá quitar contas em atraso, equilibrar finanças e voltar a pagar os servidores em dia.

Uma das propostas do governo gaúcho era colocar a CEEE, a Companhia Riograndense de Mineração e a Sulgás para alienação ou federalização para satisfazer as garantias exigidas pela União para socorrer os Estados em crise. “Mas há uma lei que determina que estatais só podem ser privatizadas ou federalizadas com a aprovação popular. Primeiro, a Assembleia não aprovou a possibilidade do plebiscito e depois tentamos retirar a obrigatoriedade da consulta popular. Mas, infelizmente, a Assembleia não aprovou nada”, disse Sartori.

“Precisamos destravar projetos na Assembleia. E precisamos escolher: ou vencem os interesses corporativos e ideológicos, ou vence o Rio Grande”, completou. As declarações foram dadas no programa Governo e Comunidade, gravado na Rádio Web Piratini.

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