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Advogado de Bolsonaro diz que pedido de asilo na Argentina foi uma “sugestão” descartada pelo ex-presidente

Advogado disse que a "sugestão" ocorreu em fevereiro de 2024 e foi descartada por Bolsonaro. (Foto: Agência Brasil)

Advogado de Jair Bolsonaro (PL), Paulo Cunha Bueno afirmou, nesta quinta-feira (21), que o pedido de asilo na Argentina foi uma “sugestão” dada por alguém ao ex-presidente.

Bueno disse que a “sugestão” ocorreu em fevereiro de 2024 e foi descartada por Bolsonaro.

“Muita gente mandava muita coisa para ele. Todo tipo de sugestão. Alguém mandou para ele o pedido de asilo em fevereiro de 2024. Podia ter ido, mas não foi. Ele não quis. Não estava em prisão domiciliar nem tinha tornozeleira. Teria condições de se evadir e não se evadiu”, afirmou o defensor.

Segundo a PF (Polícia Federal), foi encontrado no celular do ex-presidente um arquivo editável, sem data nem assinatura, em que ele pedia asilo ao presidente da Argentina, Javier Milei, em caráter de urgência.

De acordo com a PF, o documento mostra que, desde fevereiro de 2024, Bolsonaro articulava alternativas para fugir do Brasil e evitar a aplicação da lei penal. A avaliação dos investigadores é de que a iniciativa estava relacionada às investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.

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