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Advogado de defesa quer filha de Eduardo Cunha fora de inquérito

Na petição enviada ao tribunal, os advogados de Danielle afirmam que ela não era alvo da investigação na Suíça. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

A defesa de Danielle da Cunha Doctorovich, filha do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para ser excluída do inquérito que investiga a suspeita de que o deputado mantinha dinheiro desviado da Petrobras em contas na Suíça. Além de Cunha e Danielle, a mulher do parlamentar, Claudia Cruz, também é investigada no inquérito. A família teria tido contas pessoais pagas com os recursos. A suspeita é de que os três tenham cometido crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. O peemedebista também é suspeito de corrupção.
A abertura do inquérito foi pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizada pelo relator da Operação Lava-Jato no STF, ministro Teori Zavascki. A investigação tem por base documentos enviados pelo Ministério Público da Suíça com informações sobre contas supostamente mantidas pelo deputado. Os valores não foram declarados por Cunha.
Na petição enviada ao tribunal, os advogados de Danielle afirmam que ela não era alvo da investigação na Suíça. Portanto, não poderia ser incluída no inquérito aberto no STF. Ainda segundo a defesa, o fato de ter tido contas pagas com o dinheiro não configura crime algum. Em outubro, Zavascki determinou a transferência do dinheiro depositado em nome de Cunha. Segundo o Ministério Público, são cerca de 9,6 milhões de reais. (AG)

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